App BB fora do ar e instabilidade no Pix: Falha no Pix atinge BB, Caixa, Nubank e Itaú e gera instabilidade generalizada no domingo (15/06)

Transferências via Pix enfrentaram instabilidade generalizada na manhã e tarde de domingo, 15 de junho de 2025, afetando o funcionamento de múltiplos bancos no Brasil. Relatos acumulados ao longo do dia indicaram que os problemas não se restringiram a uma única instituição, alcançando plataformas como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Nubank e Itaú. Os usuários relataram desde falhas completas até lentidão e interrupções durante o processo de envio e recebimento de valores.

Tecnologia
Publicado por Bianca Ludymila em 15/06/2025

A ausência de uma explicação oficial nas primeiras horas agravou a sensação de insegurança entre os consumidores, que passaram a buscar informações nas redes sociais e em plataformas de monitoramento. A recorrência dos problemas em diferentes bancos fez com que muitos tentassem migrar entre contas para realizar transferências, apenas para constatar que a falha persistia, reforçando a hipótese de que o problema não era pontual, mas sim sistêmico.

A instabilidade ocorreu em um dia com alto volume de uso do sistema, o que ampliou o alcance dos efeitos. O domingo é tradicionalmente utilizado para transferências informais, pagamentos de pequenos serviços, remessas familiares e movimentações entre contas, o que explica o volume elevado de queixas. Os relatos incluíram tanto transferências não concluídas quanto pagamentos que não foram processados, e houve também quem registrasse valores debitados sem confirmação de entrega.

Reclamações indicam falhas recorrentes em diversos bancos

Usuários de bancos como BB, Caixa, Nubank e Itaú enfrentaram problemas com o Pix desde as primeiras horas da manhã deste domingo, com falhas generalizadas em transferências.
Usuários de bancos como BB, Caixa, Nubank e Itaú enfrentaram problemas com o Pix desde as primeiras horas da manhã deste domingo, com falhas generalizadas em transferências.

Entre os relatos mais frequentes estavam transferências que simplesmente desapareciam da tela após o envio, sem qualquer aviso de confirmação ou falha. Em outras situações, o sistema se mantinha em carregamento contínuo, não concluindo a transação. Também foram registradas falhas relacionadas ao uso das chaves Pix, com erros genéricos ou rejeição de operações aparentemente válidas.

Nos aplicativos bancários, o comportamento variava de acordo com o banco e o sistema operacional. Usuários de iOS apontaram maior incidência de problemas, mas também houve queixas de quem utilizava Android. Houve casos de erros silenciosos, onde a operação não era processada, mas nenhuma notificação de falha era exibida. Outros usuários relataram que apenas o recebimento estava funcionando, enquanto o envio permanecia indisponível.

O impacto foi ampliado por conta da natureza interligada do sistema Pix. Ao migrarem de uma instituição para outra na tentativa de contornar o problema, os clientes acabaram sobrecarregando as plataformas restantes, o que provocou novas ondas de instabilidade. A falha em cadeia acabou se espalhando de forma gradual, tornando-se visível para um número cada vez maior de pessoas ao longo do dia.

Instituições ainda não explicaram a origem das falhas

Até o início da noite, não havia qualquer pronunciamento público do Banco Central, responsável pelo Sistema de Pagamentos Instantâneos, sobre a ocorrência. Tampouco as instituições mais afetadas haviam apresentado uma justificativa clara ou previsão de normalização. Essa ausência de informações alimentou incertezas e críticas sobre a confiabilidade do serviço.

Com o Pix se tornando cada vez mais central na economia cotidiana, uma interrupção simultânea em vários bancos levanta questionamentos sobre a capacidade de resposta das instituições e do próprio sistema em momentos de crise. A percepção de que os erros não são isolados, mas refletem um possível gargalo técnico, exige maior transparência sobre a operação da infraestrutura responsável por manter o serviço em funcionamento.

Usuários buscaram alternativas como TEDs ou pagamentos via cartão, mas nem sempre com sucesso. A falha do Pix comprometeu até mesmo transações emergenciais, como transferências para atendimentos médicos, envio de valores a familiares e pagamentos de aplicativos de transporte. A falta de previsibilidade aumentou o número de reclamações nas redes, onde a discussão sobre a dependência digital do sistema bancário brasileiro ganhou força.

Funcionamento parcial e inconsistência nos sistemas

Mesmo com a instabilidade se prolongando ao longo do domingo, alguns usuários relataram momentos pontuais de funcionamento parcial. Em determinados períodos, o sistema permitia transações pequenas, mas rejeitava valores maiores. Outros relatos indicavam que uma mesma operação podia falhar em um banco e ser concluída em outro, com diferença de minutos.

Esse padrão inconsistente dificulta a compreensão sobre a origem do problema. A ausência de uma falha padronizada ou de uma mensagem clara nos aplicativos dificultou também a comunicação das instituições com seus clientes. Muitos usuários apontaram a falta de avisos nos canais oficiais dos bancos, o que aumentou a sensação de desinformação.

A recorrência de instabilidades no Pix, mesmo que esporádicas, tem levantado debates sobre a robustez da tecnologia envolvida. Especialistas já haviam alertado em ocasiões anteriores que o crescimento exponencial do uso do sistema exige atualizações constantes da infraestrutura. A situação observada neste domingo expõe novamente os limites dessa escalabilidade sem prejuízo à confiabilidade.

Impactos na confiança e dependência do sistema digital

A falha técnica deste domingo atinge não apenas a operação do sistema, mas também a confiança pública na estrutura que o sustenta. Para milhões de brasileiros, o Pix é hoje a principal ferramenta de movimentação financeira, e sua indisponibilidade cria um vácuo de opções viáveis em diversas situações do cotidiano.

Diante da dificuldade de receber ou enviar valores de forma simples, emergiram questionamentos sobre a centralização do serviço e a capacidade do sistema de responder a crises simultâneas. Embora os bancos sejam individualmente responsáveis pelos seus aplicativos, o elo comum entre eles é o Sistema de Pagamentos Instantâneos, que opera em nível nacional.

A expectativa é que as instituições envolvidas e o próprio Banco Central se manifestem formalmente com esclarecimentos sobre a origem, extensão e medidas de correção para os problemas registrados neste domingo. Sem essa resposta, cresce o risco de que episódios semelhantes se repitam e comprometam ainda mais a percepção pública sobre o sistema.

Fonte: Carro.Blog.Br e Downdetector.

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