Uma lembrança que a memória não esqueceu

O relato de Altino Olimpio traz uma memória nostálgica do início dos anos 50 no Bairro da Fábrica de Papel, em Caieiras, uma cidade que seria emancipada em 1958. Ele descreve a liberdade das crianças da época, que andavam descalças e brincavam pelas vilas. A história se concentra em um episódio na Vila Pereira, onde, ao tentar lavar os pés em uma pia comunitária, Altino é surpreendido por um grito repreensivo. Esse momento, inicialmente assustador, é visto como parte de seu aprendizado e educação. O relato ilustra a simplicidade, liberdade e respeito mútuo característicos da comunidade local naquela época.

A lembrança descrita por Altino Olimpio remete a uma época nostálgica na história de Caieiras, uma cidade que viria a ser emancipada em 1958. No início dos anos 50, as crianças do Bairro da Fábrica de Papel desfrutavam de uma liberdade incomum nos dias de hoje, perambulando descalças pelas vilas e carregando pequenas pedras e estilingues em seus bolsos.

A narrativa foca na Vila Pereira, descrita como uma rua com casas apenas de um lado e um banheiro comunitário. O que aconteceria em tempos atuais?

A história se desenrola em torno de um momento peculiar em que o autor, por estar com os pés sujos, decide lavá-los em uma pia do lado de fora do banheiro. Durante esse ato, ele é surpreendido por um grito repreendendo sua ação, que ele deduz ter vindo da casa do Senhor Mathias Rodrigues Gil. Essa reprimenda, embora assustadora naquele momento, é vista retrospectivamente como um incidente engraçado e parte do processo educativo vivenciado naquela época.

Este relato ilustra um momento na vida cotidiana de uma pequena comunidade brasileira, retratando um tempo de simplicidade e liberdade, bem como de respeito mútuo e aprendizado nas interações cotidianas. A memória de Altino Olimpio oferece uma janela para o passado, revelando aspectos culturais e sociais que moldaram a vida em Caieiras naquela época.