Jornalista esportivo Léo Batista morre aos 92 anos no Rio de Janeiro
Nascido João Baptista Belinaso Neto, em Cordeirópolis, São Paulo, Léo iniciou sua trajetória em 1947. Adotou o nome artístico ao perceber a necessidade de um nome mais simples para a profissão. Antes de se mudar para o Rio de Janeiro, trabalhou em rádios locais como Birigui, Campinas e Piracicaba.
Sua carreira na rádio Globo começou em 1952, onde desempenhou as funções de locutor e redator de notícias. Em 1954, foi responsável por informar o país sobre o suicídio do então presidente Getúlio Vargas. Mais tarde, noticiou também o assassinato de John F. Kennedy, reforçando sua relevância no jornalismo da época.
Após deixar a rádio Globo, integrou a equipe da TV Rio, onde apresentou o Telejornal Pirelli por 13 anos. Teve uma breve passagem pela TV Excelsior antes de se estabelecer na TV Globo em 1969. Durante sua trajetória na emissora, participou de programas jornalísticos e esportivos, consolidando-se como uma figura importante na história do jornalismo brasileiro.
Mesmo enfrentando problemas de saúde, Léo Batista continuou a trabalhar. Sua última aparição na TV foi em 26 de dezembro de 2024. A TV Globo destacou que ele manteve-se ativo até os últimos momentos de sua vida.
Personalidades do jornalismo esportivo comentaram sobre a perda. Rodrigo Campos, da TV Brasil, mencionou o impacto de Léo Batista como referência na profissão. Waldir Luiz, da Rádio Nacional, lembrou da presença marcante de sua voz. O Botafogo, clube pelo qual era torcedor, também prestou homenagem, ressaltando sua dedicação ao time e ao jornalismo.
Além de sua contribuição ao jornalismo esportivo, Léo Batista será lembrado por sua habilidade de transmitir notícias de grande impacto de maneira clara e eficiente, deixando um legado de 70 anos de carreira que inspira profissionais do setor.
Fonte: AgênciaBrasil.
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