Chevrolet Montana 2026 chega com motor turbo otimizado, cockpit digital e engate de reboque inédito
Não é só uma atualização. É uma provocação sobre o que esperamos de uma picape urbana — e a Chevrolet Montana 2026 parece determinada a responder com força. Lançada oficialmente no Brasil neste 28 de julho, a nova versão da picape médio-compacta chega com uma reestilização tecnológica robusta, centrada no cockpit virtual, motor turbo otimizado e um novo acessório que promete conquistar quem precisa de versatilidade real: um engate traseiro capaz de rebocar até 400 kg.

Pontos Principais:
- Lançamento oficial da Chevrolet Montana 2026 ocorreu em 28 de julho de 2025.
Debaixo do capô, a Montana mantém o conhecido motor 1.2 turbo de três cilindros, agora com ajustes que, segundo a montadora, entregam maior eficiência sem abrir mão dos 141 cavalos de potência. A transmissão automática de seis marchas segue firme, mas a resposta ao acelerador dá indícios de uma recalibração esperta, mais suave, mais esperta, mais Chevrolet. E claro, sem esquecer do bolso: o consumo melhorou, o que agrada tanto frotistas quanto aventureiros urbanos.
Mas a grande vitrine está mesmo do lado de dentro. O novo cockpit digital transforma a experiência de dirigir a Montana em algo próximo ao de um SUV moderno. Um painel 100% digital se une à central multimídia MyLink de 11 polegadas, agora com conectividade sem fio para Android Auto e Apple CarPlay. O layout é limpo, funcional, com respostas rápidas e visual digno de carros mais caros — e mais esnobes.
A cereja tecnológica do pacote atende pelo nome pomposo de “Acompanhamento Seguro”, parte do sistema OnStar, que permite o monitoramento em tempo real da rota do veículo. Ideal para quem compartilha o carro com a família, ou precisa acompanhar entregas em tempo real. Um serviço discreto, mas que fala muito sobre a mudança de mentalidade da GM: vender mais do que uma picape, entregar um ecossistema digital.
Por fora, a Montana segue com porte médio, mas ganha ares mais refinados em suas cinco versões. Há novidades em rodas, faróis, acabamentos e nos acessórios que agora podem ser adquiridos como originais de fábrica. É o caso do novo engate traseiro, que amplia o leque de uso da picape. Levar jet ski, reboque de bagagens, pequenos equipamentos industriais ou aquele carrinho de feira parrudo: tudo isso agora está no jogo.
O pacote de segurança foi outro ponto que avançou. A Montana 2026 vem com seis airbags, alerta de ponto cego (nas versões mais completas), controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, câmera de ré com linhas dinâmicas e sensores dianteiros e traseiros. Nada revolucionário, mas tudo bem colocado, como deve ser em um carro que promete conforto de SUV e usabilidade de utilitário.
A GM não revelou os preços finais, mas analistas do setor estimam que o valor inicial se mantenha próximo dos atuais R$ 122 mil, podendo chegar à casa dos R$ 145 mil nas versões Premier. Com esse posicionamento, a Montana se coloca como um desafio real a modelos maiores a diesel, não pelo tamanho, mas pela inteligência do projeto.
A sacada da Chevrolet foi manter a alma da Montana — um carro flex, ágil e com boa dirigibilidade urbana — e empacotá-la com soluções mais próximas de um crossover. Isso garante à picape um lugar seguro no topo das vendas e fideliza um público que busca cada vez mais conforto e conectividade, mesmo em veículos de carga leve.
Com mais conectividade, segurança e funcionalidade, a Montana 2026 entra forte no segundo semestre. Não é exagero afirmar que, neste momento, ela talvez seja a melhor interpretação brasileira de como uma picape urbana deve ser.
Com informações de Carro.Blog.Br
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