Caso das criptomoedas: Mayke poderá receber 30% do valor da rescisão de Willian Bigode com o Fluminense
O lateral-direito Mayke, do Palmeiras, pode receber 30% do valor da rescisão do atacante Willian Bigode com o Fluminense. Esse valor faz parte de um processo judicial que envolve o caso das criptomoedas e corre na 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Foi determinado que R$ 1.866.219,87 sejam depositados como garantia em uma conta judicial. Esse montante é referente ao fim do contrato entre Willian e o Fluminense. O pagamento será realizado de forma parcelada pelo clube carioca.
O Fluminense fará o pagamento em 23 parcelas. São 11 parcelas de R$ 103.871,31, totalizando R$ 1.142.584,41, mais 11 parcelas de R$ 60.302,31, somando R$ 663.325,41, e uma parcela única de R$ 60.310,05. A primeira parcela já foi paga no valor de R$ 103.871,31.
A penhora dessa rescisão será adicionada a outros valores já bloqueados a pedido de Mayke. Até o momento, R$ 1.978.206,96 já foram bloqueados em favor do jogador do Palmeiras. Esse valor está depositado em uma conta judicial e será entregue a Mayke se o caso for julgado procedente.
O valor retido até agora foi retirado dos patrimônios dos réus do caso das criptomoedas. Os principais réus são os sócios da operadora de criptomoedas Xland, Gabriel de Souza Nascimento e Jean Ribeiro, e da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, empresa de aconselhamento financeiro de Willian Bigode, sua esposa Loisy e uma sócia, Camila Moreira.
Em março, a ESPN noticiou que Willian teve 30% de seu salário mensal no Santos também penhorado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Em outubro do ano passado, a defesa de Mayke pediu atualização dos valores devidos no caso, totalizando R$ 8.514.365,64.
A decisão de penhorar parte da rescisão de Willian Bigode com o Fluminense faz parte dos esforços de Mayke para recuperar os valores investidos na Xland. O caso das criptomoedas continua em andamento na Justiça, com novas decisões ainda por vir.
Linha do tempo: 10 fatos para entender o caso
- Início do Caso (2022): Mayke, do Palmeiras, investe em criptomoedas através da Xland e WLJC Consultoria, empresa de Willian Bigode.
- Perdas Financeiras (2022): Mayke sofre perdas significativas nos investimentos e decide buscar ressarcimento judicial.
- Abertura do Processo (2023): O caso é levado à 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo.
- Penhora Inicial (Março de 2024): Justiça penhora 30% do salário mensal de Willian Bigode no Santos.
- Pedido de Atualização (Outubro de 2023): Defesa de Mayke atualiza os valores devidos, totalizando R$ 8.514.365,64.
- Bloqueio de Valores (Início de 2024): Justiça bloqueia R$ 1.978.206,96 em patrimônios dos réus, incluindo sócios da Xland e WLJC.
- Determinação de Pagamento (Maio de 2024): Justiça determina depósito de R$ 1.866.219,87 da rescisão de Willian Bigode com o Fluminense.
- Parcelamento da Rescisão (Junho de 2024): Fluminense concorda em pagar a rescisão em 23 parcelas.
- Primeira Parcela Paga (Junho de 2024): Fluminense paga a primeira parcela de R$ 103.871,31 ao tribunal.
- Continuação do Processo (Junho de 2024): O caso continua na justiça, aguardando decisão final sobre o ressarcimento completo de Mayke.
*Com informações da ESPN.