Brasil, uma nação dividida

Após a eleição de 30 de outubro, não resta dúvida de que o Brasil está dividido entre conservadores e liberais.
Os números apresentados nas urnas demonstraram que boa parte dos eleitores, ainda que estes dados sejam suspeitosos, optou pela volta do partido mais fisiológico da história do país – ou seja – foram coniventes com o crime organizado.

A outra parte, não. A sua escolha foi pela conservação dos bons costumes, liberdade individual, econômica e, acima de tudo, pelos valores da família.

Sim. O país está dividido. E, por mais que o presidente eleito tenha dito em discurso que pretende unificar a nação, essa tese naturalmente cai por terra, uma vez que são dois pólos ideologicamente distintos, em outras palavras, esta relação é igual a água e o óleo, ela não se mistura.

Caso assuma o poder, o ex-presidiário enfrentará uma situação antagônica, seja no parlamento, seja nas ruas, visto que na fronte estarão os verdadeiros patriotas que não mais dormem em berço esplêndido.

Em linhas gerais, essa lacuna entre bolsonaristas e lulopetistas é a melhor coisa que poderia acontecer ao Brasil.