Morre Kelley Mack, atriz de ‘The Walking Dead’, aos 33 anos vítima de tumor cerebral raro e agressivo
Kelley Mack, atriz americana conhecida por sua atuação na nona temporada de The Walking Dead, morreu no sábado, 2 de agosto, aos 33 anos, após enfrentar um tipo raro e agressivo de tumor cerebral chamado glioma. A informação foi confirmada por familiares e divulgada pela revista Hollywood Reporter na segunda-feira (5). O falecimento da artista causou comoção entre fãs, colegas e profissionais da saúde, que voltaram a destacar os desafios impostos por esse tipo de câncer no sistema nervoso central.

Pontos Principais:
- Kelley Mack morreu aos 33 anos após enfrentar um glioma, tumor cerebral raro e agressivo.
- A atriz ficou conhecida por interpretar Addy na 9ª temporada de “The Walking Dead”.
- Também participou de “Chicago Med”, “9-1-1” e da animação “Homem-Aranha: No Aranhaverso”.
- A morte provocou comoção entre fãs, colegas de trabalho e profissionais da saúde.
- Especialistas usaram o caso para reforçar a urgência de avanços na neuro-oncologia.
A atriz ficou conhecida pelo papel de Addy, uma jovem sobrevivente do apocalipse zumbi em The Walking Dead. Sua personagem apareceu em cinco episódios da nona temporada e foi lembrada pela carga emocional que trouxe à trama. Embora sua participação tenha sido breve, marcou profundamente parte do público, consolidando Kelley como uma presença autêntica no elenco da série. O carisma nos bastidores e o profissionalismo diante das câmeras foram elogiados por colegas que compartilharam cenas com ela.
Com experiência também em outras séries de peso na televisão norte-americana, Mack integrou o elenco de Chicago Med e 9-1-1, ampliando sua visibilidade. Além dos papéis em live-action, a artista demonstrou versatilidade ao participar da produção animada Homem-Aranha: No Aranhaverso (2018), sucesso de bilheteria e crítica que a consagrou também na dublagem. Seu talento vinha sendo reconhecido em diversos formatos da indústria audiovisual.
O diagnóstico do glioma foi revelado meses antes de sua morte, período em que Mack passou a se afastar dos projetos profissionais. A doença, que tem origem nas células gliais do cérebro, pode comprometer funções neurológicas em estágios avançados. Apesar dos tratamentos convencionais, como a radioterapia e a quimioterapia, os gliomas ainda representam um dos maiores desafios da neuro-oncologia mundial por seu comportamento infiltrativo e alta taxa de recidiva.
A morte de Mack acendeu alertas entre especialistas da saúde. Em nota pública, um grupo de neurologistas expressou pesar pelo falecimento e reforçou a urgência em pesquisas mais eficazes para tratamento dos gliomas. Segundo a comunidade médica, há registros crescentes da doença também no Brasil, especialmente em adultos jovens. O caso da atriz norte-americana ilustra a gravidade e o alcance silencioso desse tipo de câncer, muitas vezes diagnosticado tardiamente.
Nos Estados Unidos, a notícia coincidiu com a exibição de um episódio especial de The Walking Dead, o que aumentou a carga emocional dos fãs. Nas redes sociais, mensagens de luto e homenagens tomaram conta de fóruns dedicados à série. Ex-colegas de cena destacaram o espírito colaborativo da atriz e sua postura discreta durante o tratamento, mesmo diante da complexidade da doença. A imagem de Addy ganhou novos significados à luz da despedida.
O último trabalho de Kelley Mack foi um comercial publicitário gravado no início deste ano. A gravação, entretanto, foi interrompida quando o quadro clínico da atriz começou a se agravar. Desde então, ela havia suspendido aparições públicas, o que levantou especulações entre fãs. A confirmação da morte encerrou o mistério e provocou uma onda de condolências na imprensa e na indústria do entretenimento.
Embora não tenha tido uma carreira extensa, a trajetória de Mack foi marcada pela intensidade e pela dedicação a cada personagem. Sua atuação demonstrava domínio técnico e entrega emocional, qualidades que atraíram atenção de produtores e diretores. A atriz se destacou justamente por dar vida a figuras humanas, frágeis e fortes ao mesmo tempo — espelho da batalha que travava na vida pessoal, longe dos holofotes.
A repercussão de sua morte ultrapassou o universo artístico e alcançou também debates sobre saúde pública e financiamento de pesquisas oncológicas. O glioma, apesar de raro, vem sendo cada vez mais discutido em congressos internacionais. A experiência de Mack é agora um ponto de partida para que mais vozes cobrem soluções e investimentos em tratamentos que ultrapassem os atuais protocolos clínicos.
Kelley Mack deixa uma legião de fãs, familiares, amigos e uma marca discreta, porém valiosa, na cultura pop contemporânea. Seu trabalho na TV e no cinema permanece como legado artístico e humano. Para a geração que acompanhou The Walking Dead, ela será sempre a Addy — sobrevivente ficcional que, fora das telas, também lutou bravamente contra um inimigo invisível.
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