Dra. Carla Baker: Defendendo os Direitos Humanos em Caieiras e Toda a Região
Por Bia Ludymila (MTB 0081969/SP) com Dra. Carla Baker – Direitos Humanos – Representante Regional LGBTQIA+ | Edição 62.
Bem, aqui estamos, meus amigos, para falar sobre os chamados “Direitos Humanos“, com base na Declaração Universal dos Direitos do Homem das Nações Unidas. Uma coisa é certa, não posso deixar de me perguntar se eles realmente funcionam, ou se são apenas um daqueles documentos cheios de boas intenções que ninguém realmente segue. Ou ainda, serve apenas para escolhidos.
Vejam bem, o direito à igualdade é maravilhoso, não há dúvida sobre isso. Todos devemos ser tratados com respeito, independentemente de quem somos. Mas, ei, isso não significa que todos somos iguais em habilidades, talentos ou esforço, não é mesmo?
A proibição da discriminação?
Claro, ninguém deveria ser discriminado por sua origem étnica, religião, gênero ou orientação sexual. Mas, e se alguém simplesmente não gosta de você? Você vai chamar a ONU para resolver isso?
O direito à vida é fundamental, obviamente. Ninguém deveria ser privado do direito à vida, à liberdade e à segurança. Mas, na prática, há conflitos em todo o mundo onde esses direitos são violados regularmente, e a comunidade internacional muitas vezes parece impotente para detê-los.
E quanto à liberdade de expressão?
Todos nós gostamos de dizer o que pensamos, mas, às vezes, isso entra em conflito com os sentimentos de outras pessoas. Você já tentou dar uma opinião contrária em certos lugares? Será que esse direito sempre é respeitado?
Aqui está outra, o direito à propriedade. Claro, todos nós devemos poder possuir coisas e compartilhá-las, mas também devemos lembrar que existem leis de propriedade intelectual que às vezes nos impedem de fazer o que bem entendemos com nossas próprias coisas.
No final das contas, os Direitos Humanos são uma ideia nobre, mas sua aplicação no mundo real muitas vezes é complicada e cheia de contradições.
Não podemos negar que todos merecem respeito e dignidade, mas é importante reconhecer que esses direitos nem sempre são tão universais quanto gostaríamos.
Então, enquanto discutimos esses direitos, é bom lembrar que a realidade é muitas vezes mais complexa do que gostaríamos que fosse. E talvez, apenas talvez, em vez de confiar cegamente nos Direitos Humanos, devemos focar em tornar o mundo um lugar melhor, um passo de cada vez, com senso comum e pragmatismo. Vamos emanar conhecimento!
“Como ativista e defensora dos direitos humanos em toda a região, é meu compromisso pessoal e profissional garantir que todos os indivíduos tenham acesso aos direitos fundamentais e universais que merecem. A Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas é um farol que guia nossa jornada rumo à igualdade, liberdade e dignidade para todos, todas e todes, independentemente de sua origem, gênero, orientação sexual ou identidade de gênero”, afirma Dra. Carla
“Desde meu início na luta pelos direitos humanos, tenho abraçado esses princípios com paixão e dedicação. Aqui, gostaria de compartilhar uma versão simplificada dos 30 artigos dessa importante declaração, adaptada para tornar sua compreensão mais acessível, especialmente para os jovens, então compartilhem”, a Dra. completa.
- Artigo 1: Igualdade e Liberdade
Todos nós nascemos livres e iguais, com nossos próprios pensamentos e ideias. Cada pessoa merece ser tratada com igualdade e respeito. - Artigo 2: Proibição da Discriminação
Os direitos humanos pertencem a todos, independentemente de nossas diferenças. A discriminação não tem lugar em nossa sociedade. - Artigo 3: O Direito à Vida
Cada um de nós tem o direito à vida, à liberdade e à segurança. - Artigo 4: Contra a Escravidão
Ninguém deve ser escravizado ou tratado como propriedade de outra pessoa. - Artigo 5: Contra a Tortura
Ninguém tem o direito de causar dor ou sofrimento a outro ser humano. - Artigo 6: Igualdade em Qualquer Lugar
Independentemente de quem somos, merecemos igualdade e respeito. - Artigo 7: Igualdade Perante a Lei
A justiça deve ser igual para todos, tratando-nos com imparcialidade. - Artigo 8: Proteção Legal dos Direitos Humanos
Podemos buscar ajuda legal quando enfrentamos injustiças. - Artigo 9: Contra Detenção Injusta
Ninguém deve ser preso sem motivo válido, mantido sob custódia injusta ou expulso de seu próprio país injustamente. - Artigo 10: Direito a um Julgamento Justo
Os julgamentos devem ser públicos e imparciais, livres de influências externas. - Artigo 11: Presunção de Inocência
Ninguém deve ser acusado de algo até que haja provas concretas. Temos o direito de provar nossa inocência. - Artigo 12: Direito à Privacidade
Ninguém pode prejudicar nossa reputação injustamente ou invadir nossa privacidade sem motivo válido. - Artigo 13: Liberdade de Movimento
Todos têm o direito de circular livremente em seu próprio país e viajar para onde desejarem. - Artigo 14: Direito a um Lugar Seguro
Se tememos ser maltratados em nosso país, temos o direito de buscar refúgio em outro lugar seguro. - Artigo 15: Direito a uma Nacionalidade
Cada um de nós tem o direito de pertencer a um país. - Artigo 16: Casamento e Família
Todos os adultos têm o direito de casar e formar uma família, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual. - Artigo 17: Direito à Propriedade
Todos têm o direito a possuir e compartilhar propriedade, protegidos por lei. - Artigo 18: Liberdade de Pensamento e Religião
Temos o direito de acreditar no que desejamos, praticar religiões de nossa escolha ou mudar nossa fé, se assim desejarmos. - Artigo 19: Liberdade de Expressão
Podemos pensar, falar e compartilhar nossas ideias livremente, sem censura. - Artigo 20: Direito de se Reunir Publicamente
Temos o direito de nos reunir pacificamente para defender nossos direitos, sem coerção. - Artigo 21: Direito à Democracia
Todos têm o direito de participar no governo de seu país, escolhendo seus próprios líderes. - Artigo 22: Segurança Social
Todos merecem uma vida digna, com moradia, assistência médica, educação e apoio financeiro quando necessário. - Artigo 23: Direitos dos Trabalhadores
Todos os adultos têm direito a um emprego, salário justo e a se associar a sindicatos. - Artigo 24: Direito ao Lazer
Temos o direito de descansar e relaxar, além de trabalhar. - Artigo 25: Alimentação e Abrigo para Todos
Cada pessoa tem o direito a uma vida de qualidade, com cuidados adequados para mães, crianças, idosos, desempregados, deficientes e todos os indivíduos. - Artigo 26: Direito à Educação
A educação é um direito, e a escola primária deve ser gratuita para todos. - Artigo 27: Direitos Autorais
Os direitos autorais protegem as criações artísticas e culturais, garantindo que todos possam desfrutar das riquezas da arte, ciência e conhecimento. - Artigo 28: Um Mundo Justo e Livre
Para que todos possamos desfrutar desses direitos e liberdades, é essencial que haja ordem em nosso país e em todo o mundo. - Artigo 29: Responsabilidade
Temos o dever de proteger os direitos e liberdades dos outros. - Artigo 30: Inalienabilidade dos Direitos Humanos
Ninguém pode nos privar de nossos direitos humanos.
“Através da promoção e defesa desses princípios universais, trabalharei incansavelmente para criar um mundo onde todos os indivíduos sejam respeitados, protegidos e valorizados, independentemente de quem sejam. Juntos, podemos alcançar uma sociedade mais justa, livre e inclusiva para todos”, a Dra. Carla finaliza demonstrando muito respeito sobre o tema.