Caieiras: Greve de Professores e Escolas Deterioradas

As escolas da rede municipal de Caieiras, outrora pilares da formação educacional na comunidade, enfrentaram uma série de desafios estruturais, conforme relatado por pais e educadores. Revelações de goteiras persistentes e infraestrutura precária vieram à tona, destacando-se a EMEF Luiz Zovaro, localizada no Vera Tereza, e a EMEMI Luzia Pezenti, na Vila Rosina, como exemplos flagrantes de negligência.

Manutenções mal feitas ou inexistentes nas escolas de Caieiras na gestão 2023 Lagoinha e Valéria

A EMEF Luiz Zovaro, em particular, sofreu com goteiras invasivas em áreas cruciais como o pátio, sala dos professores, banheiros, refeitório e, de forma ainda mais preocupante, em salas de aula. Similarmente, a EMEMI Luzia Pezenti não foi poupada dos estragos causados pelas chuvas, enfrentando problemas semelhantes no pátio.

Porém, os problemas na EMEF Carlos Bayerlein, situada no Jardim Marcelino, transcenderam as meras consequências das chuvas. Além das goteiras, a escola lidou com vazamentos em bebedouros e banheiros, exacerbando os desafios já existentes.

Essa situação, evidenciada por relatos de pais e cuidadores das escolas de Caieiras, não passou despercebida pelos professores da rede municipal. Em resposta, dois protestos foram organizados em novembro, ecoando demandas por valorização profissional e melhoria das condições escolares. Uma decisão crítica emergiu de uma assembleia realizada, culminando na paralisação dos professores das EMEFs e EMEMIs no dia 4 de dezembro.

Este panorama, embora lamentável, serve como um convite à reflexão sobre a importância da manutenção adequada das infraestruturas escolares e do apoio necessário aos profissionais da educação. A situação em Caieiras é um reflexo de uma problemática mais ampla, que questiona a priorização das necessidades educacionais nas políticas públicas por todo o pais.