A Farsa da Empatia: Quando o ‘Setembro Amarelo’ Encontra a Hipocrisia Social
Com Dra. Carla Baker – Direitos Humanos – Representante Regional LGBTQIA+.
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A rejeição é um instrutor cruel. Nos ensina que, para muitos, viver é um privilégio, enquanto a maioria parece apenas sobreviver. E então, nos deparamos com a eterna luta contra estigmas que nos rotulam como “frescos”. Mas o que muitos ignoram é que essa “frescura” esconde dores como depressão, ansiedade, e tantos outros fantasmas que assombram a mente.
E então, chega setembro. E com ele, um exército de hipócritas, que, de repente, tornam-se ativistas digitais com mensagens de “Vamos ter empatia” e “Você é especial”. Mas será que essas palavras desarmam as armadilhas diárias que atingem nossa saúde mental?
Gatilhos de desespero estão em todo lugar
Famílias despedaçadas, relacionamentos tóxicos, bullying disfarçado e até a homofobia velada dentro da própria comunidade LGBTQIA+. O mais perigoso de todos? Achar que não se deve falar sobre isso. Quantos sorrisos nas baladas escondem almas despedaçadas?
Há quem diga na comunidade: “Gay não fica doente, vira purpurina”. Até que a notícia chega: alguém se foi. E o que resta dizer quando o silêncio já diz tudo?
E para os que encontraram refúgio na terapia, mas se sentem “curados” e abandonam seus tratamentos? A estrada da vida pode, repentinamente, tornar-se traiçoeira.
Mais do que palavras, é a hora de ações concretas. De empatia real, diálogo genuíno e amor transformador. E você, o que fará AGORA para que mais nenhum de nós desista?
Conclusão do Setembro Amarelo: Precisamos mais do que postagens, precisamos de compreensão.
*Com base no artigo: Life Style do Mark – Marcus Andrade