Maior operação aérea da história de São Paulo combate incêndios com 14 aeronaves simultâneas
O Governo de São Paulo registrou a maior operação aérea de sua história no combate a incêndios. Foram mobilizadas 14 aeronaves simultaneamente para combater focos de queimadas em 22 municípios espalhados por diferentes regiões do estado. A ação faz parte de um esforço coordenado pelo Gabinete de Crise, responsável por monitorar e coordenar as operações de prevenção e controle dos incêndios que afetam a vegetação durante o período de seca.
A operação contou com o uso de quatro aeronaves de asa fixa e dez helicópteros, todos envolvidos em frentes distintas para garantir a máxima eficiência no combate às chamas. O uso de aeronaves tem se mostrado essencial, especialmente em áreas de difícil acesso, onde a aplicação de jatos de água diretamente sobre os focos de incêndio ajuda a controlar a situação de forma mais eficaz.
Nesta sexta-feira (13), o Governo continuou os trabalhos com 10 aeronaves ativas em 17 municípios, somando quase 2 mil horas de voo contratadas para monitoramento e combate aéreo. O reforço veio após a liberação de R$ 5,9 milhões adicionais para ampliar a operação. Esse valor se soma a outros R$ 170 milhões já investidos desde o ano passado, com foco em melhorar a infraestrutura de combate ao fogo, incluindo a compra de novas viaturas para o Corpo de Bombeiros e veículos para a Defesa Civil.
Entre as ações de destaque, o Comando de Aviação da Polícia Militar teve um papel importante, empregando 14 helicópteros Águia entre os dias 8 de agosto e 12 de setembro. Durante esse período, foram realizados mais de 760 mil litros de água despejados em 56 municípios. Uma das operações mais críticas ocorreu na Serra do Mursa, em Campo Limpo Paulista, onde o helicóptero Águia 21 operou por quase oito horas, realizando 108 lançamentos de água para conter o avanço das chamas que ameaçavam residências próximas.
O combate aéreo tem mostrado resultados expressivos, especialmente em áreas como São Luís do Paraitinga e Mairiporã, onde o uso de helicópteros conseguiu reduzir significativamente os focos de incêndio. Na Serra do Cantareira, por exemplo, o Águia 16 realizou 114 lançamentos de água em apenas cinco horas, minimizando o impacto das chamas na vegetação local.
Além das aeronaves, o governo paulista continua investindo em tecnologia e infraestrutura para lidar com a temporada de queimadas. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros têm trabalhado em conjunto para monitorar as áreas mais críticas e acionar as aeronaves assim que novos focos de incêndio são identificados. Com o apoio das aeronaves, as equipes conseguem acessar rapidamente áreas remotas, garantindo uma resposta mais ágil e eficiente.
O esforço coletivo é parte da Operação SP Sem Fogo, que visa enfrentar os desafios trazidos pelas condições climáticas e minimizar os impactos ambientais e econômicos das queimadas. A operação já garantiu o controle de diversos focos de incêndio no estado e segue ativa para prevenir novos incidentes, enquanto as aeronaves da Polícia Militar e da Defesa Civil permanecem de prontidão para qualquer emergência.
Fonte: AgênciaSP.