Jataí: São Paulo incentiva criação de abelhas nativas sem ferrão
A criação de abelhas nativas sem ferrão é essencial não apenas para a polinização da flora nativa, mas também para a agricultura familiar, especialmente na produção de mel, cera e própolis. O incentivo dado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo é crucial para fortalecer essa prática.
O cadastramento dos meliponários permite ampliar a assistência aos produtores, algo fundamental para garantir a sustentabilidade dessa atividade. Com quase 2,5 mil incluídos até dezembro, e 773 ao longo de 2023, fica evidente o interesse e a importância desse apoio governamental.
O Brasil é privilegiado por ser um dos locais com maior diversidade de abelhas nativas, contando com cerca de 250 espécies, sendo que 54 delas já foram identificadas apenas no Estado de São Paulo.
A capital paulista se destacou no ano passado em adesões, seguida por outras cidades importantes do estado. Esse interesse demonstra a relevância da atividade e a necessidade de apoio contínuo.
O cadastro, que agora também é voltado para iniciantes na criação, visa monitorar e incentivar os cuidados com as espécies, além de reforçar a segurança dos meliponicultores. A regulamentação da atividade em 2021 possibilitou o manejo reprodutivo e a comercialização dos produtos, impulsionando ainda mais a importância desse cadastro.
É fundamental que os cultivadores tenham um cultivo seguro e consciente, com o apoio e monitoramento do Estado. O registro autodeclaratório tem validade de 10 anos e deve ser atualizado conforme necessário, garantindo a transparência e a responsabilidade na prática da meliponicultura.
Quanto às abelhas sem ferrão, apesar do nome, algumas possuem ferrão atrofiado e não representam riscos para os humanos. Elas constroem seus ninhos em diversos locais, desde troncos de árvores até paredes de alvenaria, mostrando uma incrível adaptabilidade.
Esse tipo de iniciativa é fundamental para promover a preservação das abelhas nativas e, consequentemente, da biodiversidade e da agricultura sustentável.
*Com informações do Governo-SP.