Tragédia aérea em Washington: Colisão entre avião comercial e helicóptero militar deixa mortos
Na noite de quarta-feira (29), um avião comercial da American Airlines e um helicóptero militar colidiram no ar próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, D.C., nos Estados Unidos. As aeronaves caíram no rio Potomac, dificultando as operações de resgate.
O jato envolvido no acidente era um Bombardier CRJ700, que transportava 60 passageiros e quatro tripulantes. O helicóptero militar, um Sikorsky UH-60 Black Hawk, levava três soldados e realizava um voo de treinamento no momento da colisão. As autoridades afirmaram que não há indícios de sobreviventes e que os trabalhos de busca continuam.
As causas do acidente ainda são desconhecidas. Investigadores do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) foram acionados para apurar os fatores que levaram à colisão. O aeroporto foi fechado para pousos e decolagens, e a segurança aérea na região está sendo reavaliada.
Condições climáticas e dificuldades no resgate
O resgate das vítimas foi dificultado pelas condições climáticas adversas. No momento do acidente, a temperatura em Washington era de aproximadamente 4°C, com presença de ventos fortes e placas de gelo no rio Potomac. Equipes de emergência enfrentaram desafios para acessar os destroços das aeronaves.
Até a última atualização, 28 corpos haviam sido recuperados. Dos passageiros do avião, 27 foram encontrados sem vida, enquanto um corpo foi retirado do helicóptero. As autoridades seguem nas buscas para localizar as demais vítimas.
O porta-voz do corpo de bombeiros de Washington informou que a operação de resgate deve continuar ao longo do dia. Equipamentos especializados estão sendo utilizados para facilitar a remoção dos destroços e a recuperação dos corpos.
Declaração do governo dos Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um comunicado sobre o acidente. Ele afirmou estar monitorando a situação e expressou condolências às famílias das vítimas.
Trump mencionou que as autoridades de aviação foram acionadas para investigar as causas da colisão e reforçou a importância da segurança no tráfego aéreo. Ele também solicitou orações para os afetados pelo acidente.
As Forças Armadas dos Estados Unidos confirmaram que nenhum militar de alta patente estava a bordo do helicóptero. O Pentágono está cooperando com as investigações para esclarecer as circunstâncias do voo de treinamento que resultou na colisão.
Histórico de incidentes aéreos nos EUA
Nos últimos meses, diversos incidentes aéreos foram registrados nos Estados Unidos, levantando preocupações sobre a segurança no tráfego aéreo. Em um dos casos mais recentes, dois aviões ficaram a 52 metros de distância um do outro durante uma manobra de aproximação para pouso.
Especialistas apontam que o crescimento do tráfego aéreo nos principais aeroportos do país pode aumentar os riscos de colisões. A Administração Federal de Aviação (FAA) tem implementado novas diretrizes para evitar incidentes semelhantes.
A colisão em Washington reacendeu o debate sobre a segurança aérea e a necessidade de aprimoramentos nos protocolos de controle de tráfego. Autoridades afirmam que as investigações podem resultar em mudanças nas regulamentações de voos comerciais e militares.
Características das aeronaves envolvidas
O Bombardier CRJ700 é um jato regional utilizado para voos comerciais de curta e média distância. Ele tem capacidade para transportar até 65 passageiros e é operado por diversas companhias aéreas nos Estados Unidos.
A American Airlines confirmou que a aeronave envolvida no acidente partiu de Wichita, no Kansas, e estava prestes a pousar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan no momento da colisão.
O Sikorsky UH-60 Black Hawk é um helicóptero militar amplamente utilizado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Ele é empregado em missões de transporte, evacuação médica e treinamento. O Exército dos EUA informou que a aeronave estava em um exercício operacional no momento do acidente.
Possíveis implicações para a segurança aérea
Especialistas em aviação afirmam que a colisão entre um jato comercial e um helicóptero militar levanta questões sobre o controle do espaço aéreo nos arredores de aeroportos movimentados. As autoridades investigam se houve falha na comunicação entre as torres de controle e as tripulações das aeronaves.
Casos anteriores de quase colisão foram registrados nos Estados Unidos, levando a questionamentos sobre a necessidade de reforço nos protocolos de separação de voos comerciais e militares. As investigações podem resultar em medidas adicionais para evitar acidentes semelhantes no futuro.
A Administração Federal de Aviação informou que acompanhará as investigações conduzidas pelo NTSB e que qualquer recomendação de segurança será implementada para garantir a integridade das operações aéreas no país.
Repercussão internacional e homenagens às vítimas
O acidente teve grande repercussão internacional, especialmente entre as comunidades aeronáutica e militar. Companhias aéreas e organizações de aviação emitiram notas de pesar e destacaram a importância da segurança aérea.
Entre os passageiros do avião estavam patinadores dos Estados Unidos e da Rússia. A Federação de Patinação dos EUA confirmou que vários atletas estavam a bordo da aeronave. Os campeões mundiais russos Evgenia Shishkova e Vadim Naumov estavam entre as vítimas do acidente.
Familiares e amigos das vítimas têm se reunido em aeroportos e bases militares para prestar homenagens. Um memorial improvisado foi montado nos arredores do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, onde velas e flores foram deixadas em homenagem às vítimas da colisão.
Fonte: G1.
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