Jaques assume a presidência da Boaz após atentado contra Abel e é confrontado por Samuel em novela Dona de Mim hoje (7)
Na noite desta quinta-feira (7), às 19h15, a novela Dona de Mim expõe o ápice de uma manobra ardilosa dentro da família Boaz. Horas após Abel (Tony Ramos) sofrer um acidente de carro provocado por sabotagem, seu irmão Jaques (Marcello Novaes) se antecipa e assume o posto de presidente da fábrica. A cena, marcada por tensão e teatralidade, leva à primeira grande reação pública de Samuel (Juan Paiva), herdeiro legítimo do comando da empresa.
Pontos Principais:
- Jaques assume a presidência da Boaz após acidente com Abel.
- Vilão entra na sala do irmão e se senta na cadeira do comando.
- Samuel invade o local e exige que o tio saia do cargo.
- Capítulo vai ao ar nesta quinta-feira, 7 de agosto, às 19h15.
- A trama aprofunda conflitos familiares e disputas de poder.
A ação de Jaques é milimetricamente calculada. Ainda pela manhã, diante do espelho, o vilão ensaia sua nova identidade: “Bom dia, presidente Jaques!”. Veste-se com elegância e dirige-se à fábrica com ares de conquista. Ao seu lado, três peças-chave do novo tabuleiro: Tânia (Aline Borges), Ricardo (Marcos Pasquim) e Danilo (Felipe Simas), que o acompanham com a fidelidade dos cúmplices que sabem demais.
Dentro da Boaz, o discurso de posse é silencioso, mas eloquente. Jaques recusa permanecer em sua antiga sala, como quem rejeita o passado. “A quem estou querendo enganar? Minha sala não é mais esta”, afirma, numa metáfora para o novo ciclo que pretende inaugurar. Em seguida, dirige-se à sala de Abel e, sem cerimônia, ocupa a cadeira que simboliza décadas de liderança e poder familiar.
A imagem de Jaques sentado na presidência é o retrato de um usurpador que não esconde o prazer da conquista. “Quero só ver quem vai me tirar daqui”, dispara, sozinho, mas ciente de que o confronto é inevitável. A resposta vem rápida e impulsiva: Samuel invade a sala tomado pela raiva e ordena a saída do tio. “Sai da cadeira do meu pai!”, grita o jovem, colocando-se pela primeira vez como oposição direta à figura autoritária de Jaques.
O embate entre tio e sobrinho é mais do que um conflito familiar. É a linha de corte entre passado e futuro da Boaz. Jaques representa a velha guarda, movida por ganância, enquanto Samuel, ainda impulsivo, desponta como a esperança de retomada de valores éticos. A cena não se resume a um grito: é o início de um duelo pelo controle da narrativa empresarial e afetiva da novela.
Embora Abel esteja fora de cena por ora, sua presença paira como ausência sentida. O acidente, cuidadosamente arquitetado nos bastidores, abre caminho para a ascensão de Jaques. No entanto, as peças ainda estão em movimento. Vanderson jura vingança, Sofia observa em silêncio e Rosa se inquieta diante das atitudes do novo “presidente”. Os corredores da Boaz estão mais densos do que nunca.
O capítulo reforça a expertise da direção artística da Globo em traduzir tensão familiar em linguagem televisiva eficaz. A composição dos cenários, o figurino meticulosamente escolhido por Jaques e os silêncios estratégicos entre os personagens demonstram domínio técnico e criativo na construção da trama. O espectador, por sua vez, é levado a sentir o incômodo de ver o vilão triunfar — ainda que momentaneamente.
Por trás da ficção, o episódio ecoa dinâmicas reais de poder nas grandes corporações. A sucessão repentina, os conchavos silenciosos e a disputa entre herdeiros compõem um retrato verossímil de estruturas empresariais marcadas por vaidades e jogos de influência. Dona de Mim toca nessa ferida com habilidade, sem perder o elemento dramático que fideliza o público.
O momento também marca a consolidação de Samuel como personagem central. Seu confronto com Jaques revela não apenas indignação, mas também maturidade em formação. A cena aponta para um arco narrativo de amadurecimento, em que o jovem, impulsionado pelo trauma e pela injustiça, pode se tornar a voz que confrontará os abusos do tio com firmeza e inteligência.
Com os próximos capítulos prometendo reações em cadeia, a trama da novela das sete se adensa. Jaques pode até estar na cadeira, mas a tensão instaurada entre ele e Samuel aponta que o trono está longe de estar seguro. O jogo começou, e cada movimento será observado com olhos atentos — dentro e fora da tela.
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