Diogo Jota morre em acidente na Espanha ao lado do irmão André Silva
O futebol europeu amanheceu de luto com a confirmação da morte de Diogo Jota, jogador do Liverpool e da seleção portuguesa, e de seu irmão André Silva, atacante do Penafiel. Os dois estavam em um Lamborghini que pegou fogo após um grave acidente na região de Zamora, no noroeste da Espanha. A tragédia comoveu fãs, clubes e autoridades esportivas, provocando uma comoção generalizada em Portugal, no Reino Unido e entre torcedores em todo o mundo.
Segundo a Guarda Civil da Espanha, o veículo trafegava pela rodovia A-52 quando um dos pneus estourou durante uma tentativa de ultrapassagem. O Lamborghini saiu da pista e colidiu com violência, incendiando-se logo em seguida. Diogo Jota e seu irmão morreram ainda no local, sem chance de resgate. O impacto foi tão forte que as chamas se espalharam pela vegetação ao redor, sendo contidas por equipes dos bombeiros.
A polícia confirmou que o carro era ocupado apenas pelos dois irmãos. O vice-prefeito local afirmou que os corpos seriam submetidos a exames de DNA para confirmação formal da identidade, dado o grau de carbonização. A investigação sobre a causa do estouro do pneu ainda está em andamento. Há suspeitas de que o veículo estivesse em alta velocidade, mas nenhuma conclusão oficial foi divulgada até o momento.
Pelas redes sociais, circulam rumores de que o Lamborghini teria sido alugado, mas nem as autoridades nem familiares confirmaram essa informação. O vídeo divulgado mostra o carro totalmente destruído, com marcas claras de incêndio, o que reforça a gravidade do acidente. A repercussão foi imediata, com homenagens em diversos países, incluindo manifestações de luto de companheiros de clube, seleção e fãs.
Diogo Jota havia comemorado há apenas 11 dias sua festa de casamento com Rute Cardoso, mãe de seus três filhos. Mesmo já vivendo juntos há anos, o casal oficializou a união em cerimônia íntima, celebrando um dos melhores momentos pessoais e profissionais da vida do jogador. No mês anterior, ele havia ajudado Portugal a conquistar a Liga das Nações, marcando presença como um dos principais nomes da seleção.
O irmão, André Silva, de 26 anos, também era jogador e atuava no Penafiel, clube tradicional do futebol português. Embora com menos projeção internacional, André mantinha carreira ativa e era muito próximo do irmão, com quem dividia não apenas o amor pelo futebol, mas também o laço familiar que agora se torna símbolo de uma tragédia que uniu os dois na morte.
A Federação Portuguesa de Futebol lamentou profundamente a perda, destacando o talento e o caráter de ambos. Em nota oficial, a entidade solicitou à UEFA um minuto de silêncio antes da partida entre Portugal e Espanha pelo Europeu feminino. O governo de Zamora também se pronunciou, enquanto o primeiro-ministro britânico Keir Starmer ofereceu condolências públicas. O mundo do futebol, mais uma vez, se vê diante de uma perda irreparável, marcada por uma história que se encerra de forma precoce e brutal.
Fonte: G1 e Carro.Blog.Br.
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