Na noite desta terça-feira (13), a cidade de São Paulo celebrou o desfecho do Carnaval com a consagração da Mocidade Alegre como bicampeã do Grupo Especial. A escola de samba, sediada no bairro do Limão, Zona Norte da metrópole, encantou o público com seu enredo “Brasiléia Desvairada – A busca de Mário de Andrade por um país”.
Com uma jornada que levou os espectadores pelos caminhos percorridos pelo renomado escritor modernista Mário de Andrade em sua incansável busca pela essência do Brasil, a Mocidade Alegre cativou não apenas os jurados, mas também os corações dos foliões. Ao todo, a agremiação acumula agora 12 títulos, solidificando seu lugar como uma das grandes potências do Carnaval paulistano.
Destaque para a ala das baianas, cujas fantasias meticulosamente elaboradas simularam a textura da pedra-sabão, inspiradas nas obras do escultor barroco Aleijadinho, de Minas Gerais. A atenção aos detalhes e o esforço dedicado para recriar essa estética impressionaram, comprovando o comprometimento da Mocidade Alegre com a excelência artística.
Com essa vitória, a escola escreve mais um capítulo glorioso em sua história, deixando uma marca indelével no Carnaval de São Paulo e demonstrando, mais uma vez, sua capacidade de surpreender e encantar o público. Parabéns à Mocidade Alegre por essa conquista memorável!
Ê Pirapora Parnaíba que vai bem Pirapora vale um conto Parnaíba um conto e cem Parnaíba um conto e cem Parnaíba um conto e cem
O tambor me chamou, pra firmar no terreiro Em cada verso, sentimento verdadeiro Bordei um país de felicidade Na voz da minha Mocidade
Sou dessa terra Filho da garoa fina Onde a dura poesia, me fez arlequim Retalho de um delírio insano Sagrado e profano, por tantos Brasis Trilhando caminhos de crença e paz Dourado é teu chão, oh Minas Gerais! Eu vi no traço genial A arte barroca, um dom divinal
Jangadeiro, ê, no banzeiro No balanço navego teu rio-mar Pra conhecer o teu sabor Marajó Tem batuque na gira do Carimbó
Baque virado, marimba na congada Noite enluarada, no Maracatu da Casa Real Fechei o corpo no catimbó No frevo, saudade só Me embriaguei de carnaval Oh, Brasiléia Desvairada Onde a poesia fez Morada De cada lembrança, escrevo a história Batizada no samba de Pirapora
O tambor me chamou, pra firmar no terreiro Em cada verso, sentimento verdadeiro Bordei um país de felicidade Na voz da minha Mocidade
*Com informações da AgênciaBrasil e G1. Fotos por Paulo Pinto/Agência Brasil.