Na noite de quarta-feira (6), um acidente grave interrompeu a rotina no transporte coletivo de Jundiaí. Um ônibus que circulava pela Rodovia Geraldo Dias (SP-332) perdeu o controle, rompeu a barreira de proteção e tombou na Rua Seike Saito, deixando 37 passageiros feridos. O impacto mobilizou equipes de resgate e exigiu a interdição da via até a tarde do dia seguinte.
Pontos Principais:
De acordo com informações da Prefeitura de Jundiaí, os feridos apresentavam escoriações e contusões leves. A rede de saúde local foi acionada para atender as vítimas: três pessoas foram encaminhadas à Sobam, duas ao Hospital Paulo Sacramento, nove ao Hospital São Vicente e 23 ao Pronto Atendimento Central.
A empresa responsável pelo transporte informou que o coletivo trafegava a menos de 35 km/h no momento do ocorrido. O motorista, único a sair ileso, relatou à polícia que sofreu um mal súbito e perdeu a consciência por alguns segundos, fator que teria provocado a perda de controle.
O teste do bafômetro realizado logo após o acidente deu negativo, descartando o consumo de álcool. A versão apresentada pelo condutor será confrontada com laudos médicos e perícias técnicas para confirmar a causa do episódio.
Câmeras de segurança de um comércio próximo registraram a sequência do acidente. Nas imagens, é possível ver o momento em que o ônibus atravessa a grade de proteção e despenca para a rua abaixo, destruindo parte da calçada antes de tombar completamente.
A queda exigiu a interdição total da Rua Seike Saito, que permaneceu bloqueada até a remoção do veículo no início da tarde de quinta-feira (7). A operação de resgate e liberação da via envolveu equipes da prefeitura, polícia e bombeiros.
Moradores da região relataram o susto com o barulho do impacto e a movimentação intensa de viaturas e ambulâncias. Apesar do número elevado de feridos, não houve registro de vítimas em estado grave.
As autoridades agora investigam se havia fatores mecânicos ou estruturais que pudessem ter contribuído para o acidente. O histórico de saúde do motorista também está sob análise para identificar eventuais condições pré-existentes.
O caso reacende debates sobre protocolos de avaliação médica para motoristas de transporte coletivo, especialmente no que diz respeito a episódios súbitos que possam comprometer a segurança de passageiros e pedestres.
Enquanto isso, passageiros e familiares acompanham a recuperação dos feridos, que foram liberados gradualmente após atendimento médico. A expectativa é que o inquérito traga respostas definitivas sobre as circunstâncias do tombamento.