Problemas recorrentes de enchentes e infraestrutura deficiente afetam diferentes áreas de Caieiras, SP.
As enchentes tornaram-se uma preocupação persistente para os moradores que nos últimos anos, tem visto que essa situação se agravou, impactando áreas cruciais da cidade.
Trazemos as questões críticas que os habitantes enfrentam, incluindo problemas entre o Velódromo e Avenida Waldemar Gomes Marino e SP 332 na altura do antigo MAC. Não há como atravessar sentido São Paulo ou Jundiaí quando chove como tem acontecido nestas últimas vezes.
Município situado na região metropolitana de São Paulo, enfrenta um sério problema com enchentes durante os períodos chuvosos.
Essas inundações afetam áreas essenciais e causam prejuízos significativos tanto ao patrimonio público como aos moradores. Dois locais em destaque são o Velódromo e a Avenida Waldemar Gomes Marino, que frequentemente se transformam em verdadeiros corredores de água.
O Velódromo, um importante espaço esportivo, tem sido uma vítima frequente das enchentes. A inundação dessas instalações não apenas prejudica a prática esportiva, mas também levanta sérias preocupações sobre a infraestrutura da cidade.
Os moradores questionam a falta de medidas adequadas para resolver esse problema persistente, que afeta não apenas os atletas, mas toda a comunidade.
A Avenida Waldemar Gomes Marino, uma via fundamental para o tráfego na cidade, também sofre com as enchentes.
Durante os períodos chuvosos, a avenida fica submersa, interrompendo o fluxo de veículos e causando transtornos para os residentes locais.
Essa situação não só gera inconveniências como também levanta questões sobre o planejamento urbano e a capacidade de gerenciamento de crises da administração municipal.
Um aspecto alarmante da situação municipal são as quadras esportivas. A prefeitura investiu recursos na reforma desses espaços para oferecer opções de lazer à comunidade.
No entanto, muitas das quadras reformadas já foram destruídas pelas enchentes, destacando a falta de planejamento e a necessidade urgente de medidas efetivas de contenção de enchentes e drenagem.
A quadra do Morro Grande é um exemplo do abandono enfrentado por muitas áreas. Recentemente, parte de seu muro desabou, colocando em risco a segurança dos frequentadores. Um morador aponta que o local não recebe a devida vigilância nem manutenção, e a falta de isolamento adequado aumenta as preocupações.
Além disso, o parquinho infantil próximo à quadra não foi devidamente inspecionado para garantir sua segurança, preocupando os pais locais. Fora as incansáveis reclamaçoes de descaso no bairro das Laranjeiras.
É importante destacar que esses problemas não se limitam apenas a essas áreas mencionadas. Muitos bairros enfrentam desafios semelhantes, com moradores apontando para o descaso da administração municipal. Embora obras de revitalização estejam em andamento, alguns moradores argumentam que prioridades erradas estão sendo estabelecidas, com gastos excessivos em projetos estéticos enquanto problemas fundamentais permanecem sem solução.
Outro ponto de preocupação é o terminal rodoviário da cidade, que permanece abandonado após a queda de parte de seu teto em um incidente anterior.
O Boulevard fica entre a Estação e o Terminal Rodoviário, que também não escapou da falta de atenção e manutenção.
Tanto a Prefeitura de Caieiras quanto a Empresa de Ônibus Viação Caieiras não se pronunciaram sobre o estado do terminal, deixando a população sem informações sobre quando o local receberá a devida atenção e manutenção.
O local fica frequentemente inundado, impedindo a passagem de motoristas que se deslocam do bairro do Serpa no sentido São Paulo ou Vila Rosina, Nova Caieiras, ou ainda seguindo na direção oposta sentido Franco da Rocha, Francisco Morato e Jundiaí, que muitas vezes não tem caminhos alternativos nem pela estrada do Alpes de Caieiras.
Além disso, há uma obra abandonada de tratamento de água da SABESP que permanece inativa há anos, sem qualquer movimentação ou explicação à população, gerando gastos injustificáveis que a prefeitura não se posiciona a respeito, embora seja uma obra da Sabesp que também não entrega quaisquer informação útil sobre a obra.
Sendo uma parte do município, a prefeitura não deveria permitir o abandono desse espaço, pois poderia ser usado para ajudar a aliviar a sobrecarga das águas em dias de chuvas torrenciais. O espaço poderia ser um piscinão para escoamento da água que se acumula no próprio local.
A população de Caieiras clama por infraestrutura real, que aborde as questões das enchentes de maneira eficaz e resolva os problemas essenciais que afetam a qualidade de vida na cidade. A falta de ação imediata e eficiente levanta dúvidas sobre a capacidade da administração de Caieiras em atender às necessidades de seus cidadãos. Enquanto o centro da cidade passa por transformações estéticas, áreas críticas continuam enfrentando os desafios das enchentes e da falta de infraestrutura.
A cidade de Caieiras precisa de uma abordagem mais eficaz para lidar com as enchentes e para garantir que as melhorias sejam direcionadas para as áreas que mais necessitam. A população continua vigilante, esperando medidas concretas para resolver esses problemas cruciais.
Seguimos com o espaço aberto ao direito de resposta para a Prefeitura, para a Sabesp e para a Viação de Caieiras.