Editorial: Arthur Lira mostra falta de compromisso ao adiar votação do PL das Fake News

Por Bia Ludymila (MTB 0081969/SP)

O adiamento da votação do projeto de lei das Fake News na Câmara dos Deputados, mais uma vez, expôs a falta de comprometimento de Arthur Lira com a luta contra as informações falsas. Enquanto o país sofre com as graves consequências da manipulação de informações, nossos líderes políticos parecem preferir se esquivar de suas responsabilidades.

A questão não é sobrecarregar o Google ou outras grandes empresas, mas sim a organização da casa e as leis que deixam a desejar. Como podem nossos líderes políticos tirarem férias e viajarem tanto enquanto o país sofre com as fake news?

Infelizmente, mais uma vez, a luta contra as fake news parece ter ficado em segundo plano na Câmara dos Deputados. Na terça-feira (2), o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), decidiu adiar a votação do projeto de lei que visa combater a disseminação de notícias falsas na internet. Esse adiamento é mais um capítulo na longa história de tentativas frustradas de regulamentar o uso das redes sociais e garantir a proteção da democracia.

O PL das Fake News tramita há três anos na Câmara e já passou por diversas alterações. A ideia inicial era criar um mecanismo para responsabilizar empresas e usuários que produzem e disseminam fake news. No entanto, com as pressões dos setores empresariais e a pressão popular, o texto tem sido alvo de diversas mudanças e parece ter se transformado em um grande “Frankenstein”, cortando aqui, acrescentando ali, tirando de lá e pondo acolá.

O projeto está longe de ser consensual, e há muitas dúvidas sobre a forma como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) supervisionará os conteúdos. Essas incertezas acabaram levando o relator da proposta, deputado Orlando Silva (PCdoB), a pedir a retirada do texto da pauta.

A decisão de Lira de adiar a votação mostra mais uma vez sua falta de comprometimento com a luta contra as fake news. É inaceitável que nossos líderes políticos ajam de forma negligente quando o país está sofrendo com as graves consequências da manipulação de informações falsas.

As fake news não são apenas um problema para as eleições, elas são uma ameaça constante à democracia. E enquanto o Congresso não aprovar uma lei eficaz para combater a disseminação de informações falsas, o risco de que as eleições sejam manipuladas só aumenta.

O adiamento da votação do PL das Fake News levanta dúvidas sobre o comprometimento dos nossos líderes políticos com a democracia. É inadmissível que eles se esquivem de suas responsabilidades e não se empenhem em proteger a sociedade das fake news.

É importante lembrar que o problema não é apenas dos usuários e das empresas de tecnologia, mas também das autoridades que deveriam garantir a proteção da sociedade. O adiamento da votação do projeto de lei das fake news é um exemplo claro de como nossos políticos parecem estar mais preocupados em manter seus privilégios do que em defender a democracia.

Enquanto isso, as eleições se aproximam e o risco de manipulação das informações só aumenta. É urgente que o Congresso aprove uma lei eficaz para combater as fake news e garantir a proteção da democracia.

Em resumo, é inadmissível que nossos líderes políticos continuem agindo de forma negligente diante das graves consequências da disseminação de informações falsas. O adiamento da votação do PL das Fake News é mais um exemplo de como eles parecem estar mais preocupados em manter seus privilégios do que em garantir a proteção da sociedade. É urgente que o Congresso aprove uma lei eficaz para combater as fake news e proteger