Este dia 10, completa o primeiro decênio de uma grande tragédia que marcou a história de Mairiporã e mudou a vida de muitas famílias.
Por consequência das clássicas e fortes chuvas que caem durante este período chuvoso por todo o estado, o deslizamento de terra aconteceu por volta das 21h30 da fatídica quinta-feira, dia 10 de março de 2016, no bairro do Parque Náutico, município de Mairiporã.
Três casas foram soterradas junto a moradores, a força da natureza não poupou nem crianças, mesmo tendo sobreviventes da tragédia.
O resultado do deslizamento de terra ocorrido no bairro do Parque Náutico, município de Mairiporã, resultou em uma tragédia humana com a soterramento de três casas e moradores, incluindo crianças. O impacto dessa tragédia foi devastador para as famílias e a comunidade local, com perdas irreparáveis e traumas emocionais duradouros.
Além disso, desastres naturais como deslizamentos de terra podem causar danos ambientais significativos, como a destruição de florestas, rios, fauna e flora local, contribuindo para o desequilíbrio ecológico. A recuperação desses ecossistemas pode levar décadas, e muitas vezes nunca se recuperam completamente.
Essa tragédia também destacou a necessidade de medidas preventivas e a importância da conscientização sobre os riscos associados às chuvas fortes e deslizamentos de terra.
É fundamental que as autoridades locais implementem planos de contingência e evacuação em áreas de risco, além de investir em sistemas de alerta precoce e na educação pública sobre medidas de segurança.
Na fatídica noite da quinta-feira e madrugada daquela sexta-feira, um forte temporal causou um deslizamento de terra no bairro Parque Náutico, em Mairiporã.
A tragédia resultou na morte de dez pessoas, sendo seis membros de uma mesma família, além de sete feridos. O trabalho de resgate nas encostas continuou por quatro dias, com a retirada do corpo de uma senhora de 73 anos que morava em um dos três imóveis soterrados.
A situação em Mairiporã ainda é caótica, com a maior parte das casas construídas em terrenos íngremes e bairros formados em áreas de encostas o risco é iminente.
A Defesa Civil interditou 133 casas, há 34 pessoas desabrigadas e 532 desalojadas, além de 48 áreas interditadas e mais de mil pontos de deslizamentos.
Além de Mairiporã, outras cidades da Grande São Paulo também sofreram com as chuvas, resultando em um total de 25 mortes na mesma época, incluindo Francisco Morato (8), Franco da Rocha (1), Guarulhos (1), Cajamar (1), Itapevi (2) e Itatiba (1). Na cidade de São Paulo, quatro pessoas ficaram feridas no desmoronamento de uma moradia no bairro Jardim Ângela.
As chuvas também afetaram outras cidades como Tatuí, Cabreúva, Atibaia, Caieiras, Jundiaí, Miracatu, Itupeva, São Roque, Campo Limpo Paulista, Santa Isabel, Salto, Jandira, Indaiatuba, Vinhedo e Paulínia, com inundações, deslizamentos de terra e interdições de estradas.
A chuva pode trazer diversos perigos, especialmente em locais com pouca infraestrutura e planejamento urbano inadequado. Alguns dos perigos mais comuns incluem:
Para minimizar os perigos da chuva, é importante que as autoridades responsáveis façam um planejamento urbano adequado, com drenagem e escoamento de água, além de investir em ações preventivas, como a manutenção de encostas e a limpeza de bueiros.
Além disso, é importante que a população fique atenta aos alertas meteorológicos, evite locais de risco durante a chuva e tome medidas de prevenção, como manter alimentos e objetos de valor em lugares seguros e ter um kit de emergência preparado.
Piscinões são uma das medidas utilizadas para reduzir os riscos de enchentes em áreas urbanas. Essas estruturas são reservatórios artificiais construídos para armazenar a água da chuva em excesso, evitando que ela cause inundações nas áreas urbanas.
Os piscinões são projetados para reter a água da chuva temporariamente, liberando-a gradualmente para o sistema de drenagem e escoamento. Dessa forma, eles ajudam a reduzir o volume de água que chega aos rios, córregos e demais corpos d’água, evitando que eles transbordem e causem inundações.
Além dos piscinões, outras medidas também podem ser utilizadas para minimizar os riscos de enchentes, como a construção de canais de drenagem e a limpeza de bueiros e galerias pluviais. É importante que essas ações sejam realizadas de forma integrada, levando em consideração as características e as necessidades de cada região.
É muito importante prestar socorro às pessoas que foram soterradas em uma situação de deslizamento de terra. O tempo é crucial em casos de soterramentos, uma vez que quanto mais tempo as pessoas ficam soterradas, maiores são as chances de complicações e até mesmo de morte.
Assim que identificar a ocorrência de um deslizamento de terra, é importante acionar imediatamente as equipes de resgate para retirar as pessoas soterradas, utilizando equipamentos adequados e seguindo as orientações das equipes de resgate.
É importante também ter em mente que a remoção inadequada dos escombros pode agravar ainda mais a situação, colocando em risco tanto as vítimas quanto as pessoas que estão realizando o socorro. Então é contra indicado que vizinhos, amigos ou parentes tentem fazer o resgate sem que tenham orientação da equipe de salvamento.
Por isso, é fundamental que o resgate seja realizado por equipes especializadas, com o auxílio de equipamentos específicos, como escavadeiras, detectores de vida, entre outros. Além disso, é importante que os resgatistas sigam protocolos que contenham as normas e procedimentos de segurança para evitar novos desmoronamentos e outros acidentes durante o processo de resgate.
Algumas dicas de segurança para se proteger durante chuvas fortes, enchentes e deslizamentos de terra incluem: