Na madrugada desta terça-feira (17), criminosos invadiram a casa do cantor Projota, localizada na cidade de Cotia, região metropolitana de São Paulo. Durante o assalto, o artista e seus filhos, que estavam na residência, foram feitos reféns pelos assaltantes. A ação criminosa resultou no roubo de diversos itens do imóvel, além de um veículo Subaru WRX 2.0.
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), os assaltantes também realizaram transações bancárias com os dados do cantor. Após a fuga, o veículo roubado foi encontrado na Estrada da Capuava, e as investigações estão sendo conduzidas pelo 2º Distrito Policial de Cotia. A autoridade responsável pelo caso solicitou perícia ao Instituto de Criminalística e está realizando diligências para identificar e prender os envolvidos.
Projota compareceu à delegacia para prestar depoimento sobre o ocorrido. A produtora de eventos do cantor divulgou uma nota informando que ele cancelou todos os seus compromissos desta semana, concentrando-se em resolver as questões relacionadas ao assalto. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais, com fãs e amigos demonstrando solidariedade ao artista e sua família.
A ex-esposa de Projota, Tâmara Contro, que é mãe dos filhos do cantor, também se pronunciou sobre o ocorrido. Ela afirmou que, apesar do grande trauma vivido, as crianças estão bem fisicamente, mas ainda abaladas pelo que aconteceu. Tâmara compartilhou nas redes sociais a sua ansiedade em poder ter os filhos novamente com ela, destacando o impacto emocional causado pela situação.
Além do roubo de objetos e do carro, o assalto à residência trouxe à tona preocupações sobre a segurança nas áreas residenciais da Grande São Paulo, onde episódios de invasão e roubos têm sido registrados com frequência. O caso de Projota chamou atenção por envolver uma figura pública, o que aumentou a visibilidade da questão.
O debate sobre a violência urbana e a vulnerabilidade de áreas residenciais em cidades de grande porte, como São Paulo, ganhou destaque nos últimos meses. Situações semelhantes ao caso de Projota levantam discussões sobre as medidas de segurança adotadas em imóveis, especialmente aqueles localizados em regiões mais afastadas do centro, como Cotia.
Projota e sua família agora lidam com as consequências emocionais e práticas desse evento traumático, enquanto a polícia segue investigando o caso para tentar localizar os responsáveis pela invasão. Até o momento, nenhuma prisão foi realizada, e as autoridades seguem com a coleta de provas e depoimentos.
Fonte: G1.