Cidades

Prevenção do HIV injetável

A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) deu sua aprovação para o primeiro medicamento injetável destinado à prevenção do HIV no Brasil. O Cabotegravir, desenvolvido pela empresa GlaxoSmithKline (GSK), foi autorizado como uma nova opção de profilaxia pré-exposição (PreP), ou seja, um tratamento contínuo com medicamentos antirretrovirais destinado a pessoas com maior risco de contaminação.
Publicado em Cidades dia 5/07/2023 por Alan Corrêa

Anvisa aprova medicamento injetável para prevenção do HIV, oferecendo uma nova opção de tratamento no Brasil

A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) deu sua aprovação para o primeiro medicamento injetável destinado à prevenção do HIV no Brasil. O Cabotegravir, desenvolvido pela empresa GlaxoSmithKline (GSK), foi autorizado como uma nova opção de profilaxia pré-exposição (PreP), ou seja, um tratamento contínuo com medicamentos antirretrovirais destinado a pessoas com maior risco de contaminação.

Diário Oficial da União

A autorização foi publicada no Diário Oficial da União em 5 de junho, consolidando um marco significativo no campo da saúde pública no país.

Até o momento, os medicamentos disponíveis para o público eram apresentados na forma de comprimidos para administração oral. A principal distinção desses novos medicamentos está em sua ação prolongada, o que reduz a necessidade de doses frequentes.

O tratamento consiste em injeções intramusculares aplicadas na região dos glúteos. Duas doses iniciais são administradas com um intervalo de quatro semanas, seguidas de doses a cada oito semanas. Em contraste com as 365 doses anuais dos tratamentos orais convencionais, o Cabotegravir reduz essa quantidade para apenas seis doses ao longo do ano.

De acordo com informações divulgadas pela GSK em 2020, o novo método apresenta uma eficácia 69% maior em comparação com os medicamentos de uso oral diário. Além disso, espera-se que a frequência reduzida das doses aumente a adesão ao tratamento entre aqueles que optarem por esse tipo de medicamento.

Para obter mais informações sobre a eficácia, segurança e para saber quem deve recorrer ao método de PreP, é possível acessar o site do Ministério da Saúde.

*Com informações de CNN e Ministério da Saúde.