Seja bem-vindo ao mundo dos Arautos do Evangelho, ou como os amantes do latim preferem chamar, “Evangelii Præcones“.
Uma turma não brinca em serviço!
Eles não só conquistaram o título de primeira Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício do terceiro milênio, mas também fizeram isso com um toque de estilo divino, recebendo a bênção papal em 22 de fevereiro de 2001 — exatamente no dia da festa litúrgica da Cátedra de São Pedro.
Nossos heróis dessa saga celestial começaram com o Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias. Um paulistano com um pé na Itália e o outro na Espanha, João foi pupilo de Plinio Corrêa de Oliveira, um sujeito que não brincava em serviço quando o assunto era tradição, família e propriedade. E sabe como é, depois de anos no ramo, João decidiu que era hora de pendurar o chapéu—ou melhor, a mitra—e renunciou em 2017, aos 77 anos. Mas não antes de elevar os Arautos à condição de sociedade de vida apostólica, com o selo de qualidade do Papa Bento XVI!
Mas espera aí, essa saga celestial tem um prólogo! Dois anos antes da estreia dos Arautos, o visionário João criou a Associação Cultural Nossa Senhora de Fátima. Pense nisso como o “piloto” dos Arautos, uma espécie de beta test do Céu. A ideia? Espalhar a palavra de Nossa Senhora de Fátima, a Madonna mais contra-revolucionária que você vai encontrar neste lado do paraíso. Então, se você está procurando por um pouco de fé com uma pitada de revolução celestial, você acaba de encontrar sua tribo!
Fundada no limiar do novo milênio, a Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício, Arautos do Evangelho, tornou-se um fenômeno religioso global, estendendo-se a 78 países. O primeiro grupo religioso erigido pela Santa Sé no terceiro milênio em 22 de fevereiro de 2001, mantém seminários e igrejas ao redor do mundo e é uma das organizações católicas que mais cresce globalmente.
Origens e Expansão Fundada pelo Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias em 1999, a associação foi elevada à condição de sociedade de vida apostólica em 2009 pelo Papa Bento XVI. Originário de São Paulo, e filho de pais italianos e espanhóis, Clá Dias foi secretário do fundador da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, Plinio Corrêa de Oliveira, antes de fundar os Arautos.
Estrutura e Formação Os Arautos operam sob uma estrutura organizacional composta de três ordens distintas, englobando homens e mulheres consagrados, além de leigos dedicados. As atividades educacionais da associação incluem a formação em filosofia, teologia, idiomas, e canto gregoriano.
Cultura e Símbolos Com uma cultura rica que remonta às ordens de cavalaria medievais, os membros dos Arautos vivem uma vida monástica disciplinada e podem ordenar seus próprios padres. Entre os símbolos que carregam, estão as chaves de São Pedro e a Santíssima Eucaristia, exibidos em seus medalhões.
Controvérsias Apesar de seu rápido crescimento e influência, a associação enfrenta críticas e investigações do Vaticano. Em 2017, Monsenhor Clá Dias renunciou ao cargo de Superior Geral. A organização tem enfrentado inquéritos relacionados a “deficiências no estilo de governo” e questões relativas ao “cuidado pastoral das vocações”. Além disso, foi alvo de acusações relacionadas à disciplina rígida em suas instituições educacionais.
Música e Evangelização Com um foco também em música sacra, os Arautos mantêm um Coro e Orquestra Internacional, apresentando-se em diversas celebrações e festividades católicas, contribuindo para a divulgação do canto gregoriano e outras músicas sacras.
*Com informações de Arautos do Evangelho.