Criança amarrada com ataduras em ambulância de Francisco Morato; prefeitura abre sindicância e promete reforço imediato de protocolos de segurança

Antes do telefone parar de vibrar, links, prints e um alerta interno já contavam a história: uma mãe denuncia que a filha autista foi presa por ataduras numa ambulância rumo a São Paulo; a prefeitura reage com sindicância e reunião urgente. O material traz datas, vídeos e uma ordem expressa para não iniciar transporte sem equipamentos corretos. A apuração preserva a criança e cobra procedimentos seguros, documentados e verificáveis.
Publicado em Francisco Morato dia 10/11/2025 por Alan Corrêa

A prefeitura de Francisco Morato (SP) abriu sindicância para apurar a conduta de um servidor após a denúncia de que uma criança com deficiência foi amarrada com ataduras, no lugar do cinto de segurança, durante transporte sanitário para consulta médica na capital. O caso veio a público por mensagens, vídeos e comunicados internos enviados à reportagem, que comprovam o reconhecimento oficial de falhas e a convocação de reunião emergencial.

Pontos Principais:

  • Relato da mãe descreve criança autista amarrada com ataduras durante transporte sanitário municipal, com pedido de visibilidade e responsabilização.
  • SAME abre sindicância, reconhece método irregular e determina retorno em carro de passeio, após tomar ciência pelas redes sociais.
  • Alerta interno à equipe 192 admite risco e proíbe iniciar viagem sem equipamentos de segurança originais; reunião emergencial convocada.
  • Links de Instagram, Facebook e TikTok comprovam a circulação dos vídeos e impulsionam a apuração jornalística.
  • Data informada (28/11/2025) e menção ao Ministério Público serão verificadas por inconsistência cronológica.

A responsável pela criança relata:

“Venho pedir que publiquem e deem visibilidade ao caso da Luzia, uma criança autista que foi amarrada com uma atadura no lugar do cinto de segurança durante um transporte feito pela saúde pública de Francisco Morato (SP)”.

  • Criança é amarrada em ambulância de Francisco Morato; prefeitura abre sindicância e promete reforço imediato de segurança
  • O objetivo, diz, é evitar repetição e garantir responsabilização.

    O diálogo também registra a data informada pela mãe — “Dia 28/11/2025” — e a ida ao Ministério Público: “fui fazer a denúncia e daí o promotor me disse que já tinha feito a denúncia”. A cronologia será checada junto aos órgãos oficiais por divergência com a data corrente do material.

    Como complemento, links para Instagram, Facebook e TikTok mostram a repercussão do episódio e a circulação dos vídeos do transporte. Os endereços foram encaminhados à redação e constam do conjunto analisado.

    Em nota reproduzida à imprensa local e enviada à reportagem, o Serviço de Assistência Médica (SAME) afirma ter “aberto sindicância para apurar a conduta de um servidor durante o transporte de uma paciente menor”, caso “chegado à prefeitura através de redes sociais”. O texto descreve que a genitora “recusou o procedimento padrão de acomodação em maca” e que a paciente seguiu em cadeira de rodas “fixada com cinto de segurança — método irregular —”, enquanto a mãe “realizou amarrações com ataduras sem orientação técnica”.

    A mesma comunicação, assinada pela Superintendência de Saúde, conclui que “o servidor descumpriu as normas de transporte” e determina o retorno da paciente “em carro de passeio”, pois a área administrativa “já tinha ciência do ocorrido”. O reconhecimento institucional de irregularidade impõe dever de investigação e de reparo dos protocolos.

    Paralelamente, um alerta interno dirigido à “EQUIPE DE TRANSPORTES SANITÁRIOS/192” admite o risco: “Colocamos a vida de uma pessoa que já é vulnerável em risco. Não podemos, em hipótese alguma, improvisar com a segurança.” O comunicado ordena medidas imediatas: “Uso dos equipamentos de segurança originais do veículo é obrigatório e inegociável; se houver qualquer problema, o transporte NÃO PODE SER INICIADO.”

    O mesmo aviso convoca “reunião de emergência”, com presença obrigatória, para “reforçarmos o protocolo de segurança para que isso jamais se repita com nenhum munícipe”, e encerra cobrando “senso de responsabilidade e profissionalismo”. Há indicação de data sugerida, “ainda essa semana”, pendente de confirmação.

    A documentação recebida inclui, ainda, registros de que a prefeitura tomou ciência pelas redes e que a imprensa buscou posição oficial. Vídeo que circula nas redes sociais mostra uma criança amarrada por ataduras numa ambulância… O FalaRegional.com.br recebeu a denúncia e procurou a @prefeiturademorato para entender o caso.

    Até o momento, não há referência nos documentos a laudo médico, boletim de ocorrência ou horário de “entretenimento” relacionado — este dado não consta do material analisado e, portanto, não pode ser citado. A checagem seguirá com ofícios ao município e ao Ministério Público para confirmar rotinas de capacitação, equipamentos homologados no transporte de pacientes pediátricos e prazos da sindicância.