As chuvas que atingiram São Paulo entre domingo, 21, e segunda-feira, 22 de setembro, impactaram fortemente os municípios da região do Cimbaju, formada por Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato e Mairiporã. A Defesa Civil confirmou registros de quedas de árvores e destelhamentos, que se somam às 31 ocorrências relatadas em todo o estado.
Pontos Principais:
Em Caieiras, a força do vento destelhou casas e derrubou árvores em vias públicas, deixando moradores em alerta durante a noite. As equipes de emergência foram acionadas para conter os riscos e remover galhos que obstruíram ruas.
Franco da Rocha também enfrentou danos, com árvores caindo sobre postes de energia e veículos estacionados. O serviço de fornecimento de energia chegou a ser interrompido em alguns bairros, aumentando a sensação de insegurança entre a população.
Em Francisco Morato, os temporais causaram transtornos em áreas residenciais de maior vulnerabilidade. Telhados arrancados e quedas de estruturas obrigaram famílias a procurar apoio temporário junto a vizinhos. O trabalho de atendimento da Defesa Civil buscou garantir segurança e prestar auxílio imediato.
Mairiporã registrou ocorrências semelhantes, com rajadas que provocaram queda de árvores próximas a residências e pontos comerciais. Equipes locais realizaram a retirada de troncos e galhos para liberar acessos e evitar acidentes.
A situação nos quatro municípios reflete a intensidade dos temporais que afetaram grande parte do estado. Segundo a Defesa Civil, até o momento foram 18 pessoas feridas e 20 desalojadas, embora nenhuma morte ou desaparecimento tenha sido registrado.
Os danos na região do Cimbaju se somam aos de outras cidades paulistas, como Dracena, Peruíbe, Marabá Paulista e Porto Feliz, onde a fábrica da Toyota foi devastada pelos ventos. O padrão é o mesmo: estruturas fragilizadas não resistiram ao impacto de vendavais cada vez mais frequentes.
A realidade das cidades do Cimbaju expõe também a necessidade de reforço em planos de prevenção. Áreas com ocupação irregular e infraestrutura precária acabam sendo as mais atingidas, o que amplia os riscos em eventos de chuva intensa.
Embora não haja registros de vítimas graves na região, o temor de novos episódios preocupa moradores e autoridades. A instabilidade do tempo nesta época do ano reforça a importância do monitoramento constante.
Os quatro municípios seguem em alerta, com ações de remoção de árvores, assistência a desalojados e suporte a famílias que tiveram suas casas danificadas. A Defesa Civil mantém equipes mobilizadas e orienta a população a acionar os serviços em caso de risco.