A greve dos ônibus em São Paulo, marcada para o dia 3 de julho, foi suspensa após um acordo entre o sindicato dos motoristas e as empresas. As negociações foram mediadas pelo vereador Milton Leite, que anunciou o acordo para a suspensão imediata da paralisação.
O acordo foi firmado após um longo período de negociações, onde ambas as partes abriram mão de algumas exigências para chegar a um consenso. A principal mudança foi a redução da jornada de trabalho dos motoristas para 6 horas e 30 minutos, com um intervalo remunerado de 30 minutos. Essa mudança será implementada em um período de transição de 60 dias.
Além da jornada de trabalho, o sindicato dos motoristas conseguiu melhorias no ticket refeição, que agora será de R$ 38 por dia. Outras reivindicações como participação nos lucros e resultados, cesta básica e seguro de vida também foram abordadas nas negociações.
O presidente do SindiMotoristas, Edivaldo Santiago, destacou que as negociações foram difíceis, mas os avanços alcançados foram significativos para a categoria. Ele mencionou que os problemas relacionados à jornada de trabalho e ao ticket refeição foram os mais críticos e que a resolução desses pontos foi fundamental para a suspensão da greve.
O vereador Milton Leite, que atuou como mediador, informou que a decisão de suspender a greve foi tomada após consulta com prefeitos e outras autoridades municipais, garantindo que todas as partes envolvidas estavam cientes das mudanças e prontas para implementá-las.
A decisão de suspender a greve traz alívio para os usuários do transporte público em São Paulo, que poderiam ser seriamente afetados pela paralisação. A normalização do serviço garante que milhões de pessoas continuarão a ter acesso ao transporte sem interrupções.
Os motoristas pediam, além da redução da jornada de trabalho, um reajuste salarial de 3,69%, baseado na inflação oficial, e um aumento real de mais de 5% para compensar as perdas salariais durante a pandemia. Embora não todos os pontos tenham sido completamente atendidos, o acordo representa um passo significativo para a melhoria das condições de trabalho dos motoristas.
As negociações para a suspensão da greve foram concluídas na noite do dia 2 de julho, com as propostas do sindicato patronal sendo aceitas pelo SindiMotoristas. Esse acordo evita a paralisação dos serviços de ônibus em toda a cidade de São Paulo e garante que as operações continuarão normalmente.
Fonte: Carro.Blog.Br, Band e Instagram.