Steven, a jaguatirica de São Roque, será solto em área preservada

O Corpo de Bombeiros resgatou uma jaguatirica nesta terça-feira (2) na estrada do Caputera, em São Roque, São Paulo. O animal, que recebeu o nome de Steven, foi encontrado em cima de uma árvore cercado por diversos cães. A ação foi conduzida em parceria com o Núcleo da Floresta, que cuidará da realocação do felino para uma área preservada, distante de centros urbanos e de outros animais domésticos.

A veterinária Alexia Gazzola Steiner, especialista em animais silvestres, comentou sobre o comportamento das onças e a necessidade de coexistência entre humanos e esses animais. Segundo ela, com o avanço das áreas urbanas e o aumento das queimadas, as onças estão se aproximando mais das cidades. Para garantir a segurança de ambos, humanos e felinos, Alexia oferece algumas orientações.

Ela destaca que, ao avistar uma onça, não se deve correr nem gritar, pois isso pode provocar um ataque. A recomendação é manter distância, permitindo que o animal siga seu caminho. Quando estiver a uma distância segura, a pessoa deve se afastar lentamente, sem virar as costas para o felino.

Rafael, outro especialista, reforça a importância de não tentar capturar o animal. A população deve sempre acionar as autoridades competentes para lidar com a situação de forma segura. Esse procedimento é crucial para evitar riscos desnecessários tanto para as pessoas quanto para o animal.

Para os moradores de áreas rurais, a orientação é que recolham seus animais domésticos, principalmente as aves, que são presas fáceis para as onças quando dormem nas árvores. Manter os animais seguros ajuda a prevenir encontros indesejados com esses felinos.

A ação de resgate e as orientações dos especialistas sublinham a importância da convivência respeitosa com a fauna local. Medidas como essas garantem a segurança e o bem-estar tanto dos humanos quanto dos animais silvestres, contribuindo para um equilíbrio saudável entre o avanço urbano e a preservação da vida selvagem.

As autoridades locais continuam a monitorar áreas onde a presença de animais silvestres é mais frequente, buscando soluções para minimizar o impacto do crescimento urbano sobre a fauna local.

Fonte: G1.