Na trama das 18h da TV Globo, Êta Mundo Melhor!, um encontro carregado de tensão promete mexer com o público. Samir, interpretado por Davi Malizia, decide sair do orfanato movido pela saudade de Candinho, papel de Sergio Guizé. A visita, que deveria ser um momento de reencontro, se transforma em um episódio de dor e frustração.
Pontos Principais:
Ao chegar à mansão, o garoto percebe que não há ninguém em casa. Nem mesmo Policarpo, seu aliado, está presente. É nesse cenário silencioso que surge Celso, personagem vivido por Rainer Cadete, carregando no olhar a intenção de causar feridas.
Celso se aproxima e questiona o que o menino faz ali. Sem hesitar, lança uma acusação grave: o roubo do camafeu de Candinho. A joia, de profundo valor sentimental, é usada como pretexto para minar a confiança e afastar o vínculo entre os dois amigos.
Samir tenta se defender. Explica que Candinho confia nele e que não há motivo para suspeitas. No entanto, Celso aproveita a vulnerabilidade do garoto para inserir a mentira que dará início à ruptura.
Com frieza calculada, afirma que Candinho lhe pediu para transmitir um recado: que nunca mais o procurasse, nem mesmo visitasse Policarpo. A manipulação ganha força ao ser reforçada com um insulto. Celso diz que Candinho o considera um “pequeno patife” e que apenas sente pena dele.
As palavras caem como um golpe certeiro. A expressão de Samir muda instantaneamente, os olhos marejam e a respiração se acelera. Não há espaço para questionamentos quando o peso emocional é tão avassalador.
O menino, sem entender a real motivação por trás do ataque, sai correndo, tomado pela tristeza. É uma fuga física e emocional, marcada pela sensação de rejeição de quem mais admira.
A cena expõe a face mais cruel de Celso, que se vale da mentira para manipular e ferir. É um jogo de poder silencioso, travado nas palavras e na exploração das fragilidades alheias.
A interação entre os atores intensifica a carga dramática. Davi Malizia, no papel de Samir, adota recursos como pausas prolongadas e lágrimas contidas para transmitir a dor da rejeição. Rainer Cadete, como Celso, mantém o tom cortante e o olhar firme, reforçando a frieza do personagem.
Esse momento é mais do que um simples conflito entre personagens; ele mostra a complexidade das relações na trama, onde afeto, confiança e manipulação se entrelaçam. É o tipo de cena que mantém o público atento e reforça o peso dramático de Êta Mundo Melhor!.
Fonte: Gshow