Na trama de “Dona de Mim”, exibida às 19h15 na TV Globo, o relacionamento entre Tânia, interpretada por Aline Borges, e Jaques, vivido por Marcello Novaes, chega ao seu limite de forma brutal. O que antes se sustentava por uma frágil aparência de estabilidade desmorona diante de uma sequência de episódios carregados de ressentimento, acusações e explosões emocionais.
Pontos Principais:
Tudo começa quando Jaques, após flagrar Tânia na Boaz acompanhada de Ricardo, personagem de Marcos Pasquim, decide pôr um ponto final na convivência. Antes de sair, deixa um bilhete seco e irônico, sinalizando que sua decisão é definitiva. As malas estão prontas e o destino é a mansão da família Boaz, onde ele passa a viver.
O reencontro acontece cedo demais. Tânia, tomada pela raiva, invade a mansão aos gritos, exigindo explicações. A tensão se intensifica com a presença de Filipa, interpretada por Cláudia Abreu, alvo das insinuações de ciúmes da esposa traída. O diálogo entre as duas se transforma em confronto físico, interrompido apenas pela intervenção de Jaques.
Com frieza, ele coloca Tânia para fora e sentencia que nunca mais voltará para casa. As palavras cortam fundo e deixam claro que a relação não tem mais volta. A humilhação pública e o desprezo explícito tornam-se combustível para o próximo ato dessa história.
Profundamente abalada e movida por um misto de dor e revolta, Tânia traça seu plano. Escolhe a fábrica Boaz como palco para o acerto de contas final. A descrição “vestida para matar” não é apenas uma metáfora: ela se prepara para enfrentar o marido com uma arma em mãos.
Quando Jaques entra em sua sala, encontra a esposa à sua espera. O clima é tenso, as palavras medidas. “Chegou na hora certa, Jaques”, diz ela, mirando-o com frieza. É o ponto sem retorno.
O som dos disparos ecoa: seis tiros consecutivos, cada um carregado de toda a carga emocional acumulada ao longo da relação. A cena não poupa o telespectador, entregando o peso dramático esperado de uma reviravolta dessa magnitude.
O roteiro de Rosane Svartman, com direção artística de Allan Fiterman, aposta em camadas de conflito para construir o clímax. O ciúme, a humilhação e o desejo de vingança se cruzam em um mesmo instante, explorando a imprevisibilidade dos relacionamentos deteriorados.
A performance de Aline Borges em cena promete marcar um dos momentos mais comentados da novela. O trabalho de direção garante que cada detalhe – do figurino ao tom de voz – seja parte da construção dessa explosão de sentimentos.
Nos próximos capítulos, o público acompanhará as consequências desse ato. A trama mantém a expectativa alta, explorando as relações de poder, a fragilidade emocional e as escolhas extremas que se tornam inevitáveis quando a convivência ultrapassa todos os limites.
Fonte: Gshow