Joe Biden anunciou sua desistência da corrida presidencial de 2024 neste domingo, 21 de julho. A decisão foi tomada após pressões internas dentro do Partido Democrata, especialmente após seu desempenho no debate contra Donald Trump em junho. Esse movimento inesperado leva os democratas a buscarem um novo candidato para enfrentar Trump nas eleições de novembro.
Kamala Harris, atual vice-presidente, surge como uma das principais candidatas para substituir Biden. Sua experiência no governo pode ser vista como uma continuidade da administração atual. No entanto, Harris enfrenta críticas sobre sua atuação e tem uma popularidade baixa entre os eleitores. Mesmo que ela consiga a nomeação, ainda precisará escolher um candidato a vice-presidente, o que pode gerar disputas dentro do partido.
Outro nome forte é Gavin Newsom, governador da Califórnia. Ele ganhou destaque nacional após um debate com o governador da Flórida, Ron DeSantis. Newsom tem sido um defensor ativo de causas democratas e sua atuação em eleições fora da Califórnia foi interpretada como uma campanha paralela para a presidência. Apesar disso, Newsom já declarou seu apoio a Biden anteriormente e não manifestou interesse explícito em substituí-lo.
Gretchen Whitmer, governadora de Michigan, também é uma candidata potencial. Whitmer lidera um estado considerado crucial para as eleições, um “Swing State” que pode pender para qualquer um dos lados. Ela teve um bom desempenho em primárias anteriores e foi considerada para a vice-presidência em 2020. Sua liderança no Michigan tem sido destacada como um ponto forte para uma possível candidatura.
J. B. Pritzker, governador de Illinois, é outro nome em destaque. Pritzker tem se posicionado firmemente em temas como direitos reprodutivos e controle de armas. Sua administração em Illinois atraiu atenção, especialmente após a reversão do caso “Roe vs. Wade”. Ele declarou Illinois um “santuário” para mulheres que procuram aborto, o que pode ser um ponto a seu favor na disputa pela nomeação.
Dean Phillips, deputado de Minnesota, é outro candidato possível. Apesar de não ter se saído bem nas primárias iniciais, Phillips tem uma carreira bem-sucedida nos negócios e já expressou dúvidas sobre a capacidade de Biden de vencer Trump. Sua experiência no setor privado e sua visão crítica podem trazer uma nova perspectiva para a campanha democrata.
Por fim, Sherrod Brown, senador de Ohio, é conhecido por sua defesa dos direitos trabalhistas e outras causas sociais. Com 71 anos, Brown seria o mais velho entre os candidatos democratas, mas ainda mais jovem que Trump. Sua experiência no Senado e suas posições firmes podem atrair eleitores de classe trabalhadora.
A escolha final sobre quem substituirá Biden será tomada na Convenção Nacional Democrata, que ocorrerá em Chicago entre 19 e 22 de agosto. A decisão será crucial para determinar a estratégia do partido para as eleições de novembro e enfrentar o desafio representado por Donald Trump.
Fonte: G1.