O professor Luiz Cezar Lustosa Garbini, de Fazenda Rio Grande, viveu um verdadeiro pesadelo bancário. Ao devolver um PIX de R$ 700 que caiu por engano em sua conta, ele viu o banco estornar o valor novamente, deixando-o com um prejuízo de R$ 700!
Tudo começou quando Garbini recebeu uma mensagem de um desconhecido, alegando ter feito uma transferência errada. Com o número de telefone como chave PIX, o professor confirmou o depósito extra e, em um ato de boa fé, devolveu o dinheiro imediatamente.
Minutos depois, ao verificar sua conta, Garbini notou que o banco havia estornado o valor, resultando em um saldo de apenas R$ 300, quando deveria ter R$ 1.000. Ao tentar resolver o problema, entrou em contato com o remetente, que se recusou a devolver o dinheiro e ainda o bloqueou no WhatsApp.
Desesperado, Garbini procurou o banco Mercado Pago, onde possui conta. A instituição prometeu investigar a possível fraude, com previsão de resposta em até 10 dias. Caso não haja solução, o professor planeja acionar a polícia.
Especialistas alertam que ficar com dinheiro alheio pode configurar crime de apropriação indébita, com pena de 1 a 4 anos de prisão. No entanto, o caso pode ser considerado estelionato, onde há a intenção de enganar a vítima para obter vantagem financeira, crime que pode resultar em pena de até 5 anos de prisão.
O FalaRegional tentou contato com o banco e com o PicPay, instituição financeira do remetente, mas não obteve respostas até a publicação. O incidente ressalta a importância de cautela em casos de transferências erradas e a necessidade de processos claros pelos bancos para lidar com esses erros.
Enquanto aguarda a investigação, Garbini lamenta a falta de reciprocidade do remetente do PIX. Ele espera que o banco resolva o problema e que sua honestidade seja recompensada, evitando futuros prejuízos para outros clientes que enfrentem situações semelhantes.