Policia Legislativa Conteve Discussão de Ex-Prefeito de Franco da Rocha

Kiko Celeguim e Embates na Câmara sobre Classificação do Hamas como Grupo Terrorista.

A Guerra no Oriente Médio inflamou os ânimos na Câmara dos Deputados na terça-feira (17), quando Gustavo Gayer (PL-GO) e Kiko Celeguim (PT-SP), ex-prefeito de Franco da Rocha, protagonizaram um acalorado confronto verbal.

O estopim do embate foi o desafio lançado pelo deputado bolsonarista, Gayer, aos membros do Partido dos Trabalhadores (PT) para que classificassem o Hamas, o grupo responsável pelos ataques iniciais no conflito, como uma organização terrorista.

Gayer argumentou que o PT seguia uma classificação distinta daquela defendida pelas Nações Unidas, provocando tensões no plenário ao questionar o que exatamente constitui um ato terrorista. Ele afirmou que, para alguns, até mesmo atos considerados menos graves, como quebrar uma janela, são equiparados ao terrorismo, enquanto crimes mais sérios, como estupros e assassinatos de crianças, não receberiam essa denominação.

Ex-Prefeito se alterou na Câmara

A reação de Kiko Celeguim, parlamentar petista, não se fez esperar.

Ele expressou sua insatisfação com a abordagem de Gayer. No entanto, seus esforços foram interrompidos por aliados de Gayer que alegaram que ele não havia sido mencionado pelo deputado bolsonarista.

Nesse momento, o plenário se tornou palco para uma troca de acaloradas ofensas.

O clima de tensão se estabeleceu no plenário, levando o presidente da sessão, Pompeo de Mattos (PDT-RS), a intervir e apelar por respeito, destacando que a guerra no Oriente Médio não fazia parte das competências da Câmara dos Deputados. Agentes da Polícia Legislativa também tiveram que ser convocados para separar os deputados e restabelecer a ordem na casa legislativa.

A questão em discussão, envolvendo a classificação do Hamas, reflete as divisões políticas e ideológicas que persistem em âmbito internacional, especialmente quando se trata de questões do Oriente Médio. A controvérsia em torno da definição de grupos como o Hamas como terroristas ou não ilustra a complexidade dessas questões e os desafios enfrentados pelos formuladores de políticas em todo o mundo.

*Com informações de ESTADÃO e Globo.