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P. Diddy é julgado nos EUA por tráfico sexual, estupro e agressões em série denunciadas por dezenas de vítimas

O julgamento de Sean "Diddy" Combs teve início com a seleção do júri nos EUA, onde o rapper enfrenta acusações severas como tráfico sexual, conspiração de extorsão e transporte para prostituição. Dezenas de pessoas movem processos civis contra ele por agressão, estupro e intimidação. Ele pode pegar prisão perpétua. O artista se diz inocente e alega que os processos têm motivação financeira.
Publicado em Internacional dia 6/05/2025 por Alan Corrêa

Começou oficialmente nos Estados Unidos o julgamento de Sean “Diddy” Combs, um dos nomes mais conhecidos da indústria da música. A primeira fase do processo, realizada nesta segunda-feira (5), concentrou-se na seleção do júri. O caso se desenrola em meio a uma série de acusações que colocam o artista no centro de uma crise legal sem precedentes em sua carreira.

Diddy responde a acusações criminais que incluem tráfico sexual, conspiração para extorsão e transporte de pessoas com fins de prostituição. Tais crimes, se confirmados, podem resultar em pena de prisão perpétua. O rapper também enfrenta uma avalanche de ações civis movidas por dezenas de denunciantes, que o acusam de estupro, agressões físicas e psicológicas, além de práticas de intimidação.

Pontos Principais:

  • Julgamento de Diddy nos EUA começou com seleção do júri.
  • Ele responde por tráfico sexual, estupro e conspiração de extorsão.
  • Dezenas de vítimas abriram processos civis contra o artista.
  • Diddy se declarou inocente e diz que motivações são financeiras.

O caso se destaca pela gravidade das alegações e pelo volume de queixas apresentadas contra o artista. Além dos processos criminais, os autos civis revelam um padrão de conduta recorrente descrito pelas vítimas, que alegam terem sofrido abusos em diferentes contextos e períodos. Muitas dessas denúncias ganharam força com a recente onda de responsabilização de figuras públicas nos Estados Unidos.

Sean Combs, conhecido por sua influência no cenário musical e por sua imagem pública construída ao longo de décadas, nega todas as acusações. Em suas manifestações à imprensa e nas respostas judiciais, ele afirma que está sendo alvo de um complô motivado por interesses financeiros. Segundo sua defesa, não há provas concretas que sustentem as alegações de tráfico ou violência sexual.

Apesar da posição de negação, os detalhes revelados pelos processos civis lançam luz sobre episódios perturbadores. Há relatos de vítimas que dizem ter sido manipuladas, ameaçadas e coagidas a participar de situações sexuais não consentidas. As histórias envolvem também o uso da posição de poder do artista como forma de controle e silenciamento.

A cobertura do julgamento tem sido intensa nos veículos de imprensa norte-americanos, dada a notoriedade do acusado. A expectativa é que o caso se estenda por várias semanas, com depoimentos de testemunhas, apresentação de provas e, possivelmente, mais denúncias. A justiça norte-americana trata o caso com máxima prioridade e atenção, considerando o potencial de impacto social e simbólico.

Enquanto isso, o público acompanha com atenção o desenrolar dos fatos. O julgamento de Diddy marca mais um capítulo na longa lista de celebridades acusadas de abuso sexual e exploração, num momento em que a indústria cultural tenta enfrentar seus próprios fantasmas e responsabilidades históricas.

Fonte: G1, Fusne e Extra.