O feijão carioca, preferido entre os brasileiros, tem suas raízes em São Paulo, contrariando sua alcunha que sugere origem no Rio de Janeiro. Em reportagem sobre a relevância desse grão na agricultura nacional, destaca-se a atuação pioneira do Instituto Agronômico (IAC-Apta) no desenvolvimento e aprimoramento das variedades de feijão ao longo das décadas.
Desde sua descoberta casual em uma lavoura em Palmital, na década de 1970, o feijão carioca tornou-se emblemático na culinária brasileira, representando a maior parcela do consumo nacional, cerca de 66%. Através de pesquisas contínuas, o IAC-Apta não só aprimorou essa variedade, mas também criou outras 57, ampliando o leque de opções para os consumidores e atendendo demandas internas e externas.
Além de focar na diversificação de variedades, o Instituto concentra esforços em características que promovem a sustentabilidade e a produtividade na agricultura. O desenvolvimento de variedades mais precoces e resistentes a doenças não apenas reduz os custos de produção para os agricultores, mas também garante alimentos mais saudáveis e sustentáveis para os consumidores.
Os resultados do trabalho do IAC-Apta são notáveis, refletindo-se na produtividade média por área em São Paulo, a mais alta do país, alcançando 2.100 quilos por hectare. Este sucesso é atribuído às tecnologias geradas por institutos de pesquisa, que possibilitaram um aumento significativo na produtividade ao longo dos anos.
Em meio às constantes transformações no cenário agrícola brasileiro, a pesquisa e inovação contínuas representam pilares essenciais para o avanço da agricultura, garantindo não apenas a segurança alimentar, mas também a sustentabilidade e competitividade do setor. O comprometimento do Instituto Agronômico de São Paulo nesse sentido é exemplar, impulsionando não apenas a produção de feijão, mas o desenvolvimento agrícola como um todo.
*Com informações do Governo-SP.