São Paulo

O número de mortes por dengue no estado de São Paulo aumentou para 17

O número de mortes por dengue no estado de São Paulo neste ano subiu para 17, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (21) pela Secretaria Estadual da Saúde.
Publicado em São Paulo dia 21/02/2024 por Alan Corrêa

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo divulgou na quarta-feira (21) que o número de mortes causadas pela dengue no estado neste ano subiu para 17. Esta notícia alarmante revela um cenário preocupante em relação à propagação da doença, com registros em diversas cidades.

De acordo com os dados fornecidos, as mortes foram distribuídas em várias localidades, destacando-se Bauru (1), Batatais (1), Bebedouro (1), Franca (1), Guarulhos (1), Matão (1), Marília (2), Parisi (1), Pederneiras (2), Pindamonhangaba (2), Tremembé (1), Taubaté (2) e São Paulo (1).

Essa escalada nas estatísticas de óbitos reflete uma situação crítica no enfrentamento da dengue em São Paulo. Além das mortes, o número de casos confirmados da doença também é alarmante. Desde o início do ano até hoje, foram contabilizados 75.568 casos de dengue em todo o estado. A gravidade da situação é enfatizada pelo fato de que ainda há 52.792 casos em investigação, aumentando a incerteza sobre a verdadeira extensão do surto.

Comparativamente, em todo o ano anterior, o estado havia registrado um total de 321.289 casos de dengue, o que evidencia uma tendência preocupante de aumento de casos e de fatalidades.

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e é caracterizada por sintomas como febre alta, dor atrás dos olhos, dor no corpo, manchas avermelhadas na pele, coceira, náuseas, dores musculares e articulares. A complexidade da dengue reside não apenas em sua manifestação clínica, mas também na necessidade de prevenção e controle do vetor.

As autoridades de saúde reforçam que a prevenção é a melhor estratégia contra a dengue. O combate ao mosquito transmissor é fundamental e pode ser realizado por meio da eliminação de focos de água parada, onde o Aedes aegypti deposita seus ovos. Esses focos podem ser encontrados em diversos locais, como recipientes descartados, pneus velhos, vasos de plantas e outros objetos que acumulem água.

Além disso, medidas de conscientização da população sobre a importância de evitar o acúmulo de água parada e de adotar métodos de proteção individual contra picadas de mosquito são essenciais para conter a propagação da doença.

Diante desse cenário crítico, é crucial que as autoridades de saúde intensifiquem as ações de combate à dengue, incluindo a realização de campanhas educativas, o fortalecimento da vigilância epidemiológica e o apoio à assistência médica aos pacientes afetados.

Em suma, a luta contra a dengue exige uma abordagem abrangente e coordenada, envolvendo não apenas as autoridades de saúde, mas também a participação ativa da comunidade na adoção de medidas preventivas. Somente com esforços conjuntos será possível enfrentar eficazmente essa grave ameaça à saúde pública em São Paulo e garantir a proteção da população contra os riscos da dengue.

*Com informações da AgênciaBrasil.