Morre Kelley Mack, atriz de ‘The Walking Dead’, aos 33 anos vítima de tumor cerebral raro e agressivo

Nos bastidores de uma das maiores séries de zumbis da TV, uma batalha silenciosa terminou em luto. Kelley Mack, que interpretou Addy em “The Walking Dead”, morreu aos 33 anos em decorrência de um glioma, tumor cerebral agressivo e raro. Com passagens por outras produções de destaque e trabalhos em dublagem, a atriz teve a carreira interrompida após o agravamento do quadro clínico. Sua morte provocou homenagens, reflexão e alertas médicos sobre a gravidade do diagnóstico.
Publicado em Personalidade dia 6/08/2025 por Alan Corrêa

Kelley Mack, atriz americana conhecida por sua atuação na nona temporada de The Walking Dead, morreu no sábado, 2 de agosto, aos 33 anos, após enfrentar um tipo raro e agressivo de tumor cerebral chamado glioma. A informação foi confirmada por familiares e divulgada pela revista Hollywood Reporter na segunda-feira (5). O falecimento da artista causou comoção entre fãs, colegas e profissionais da saúde, que voltaram a destacar os desafios impostos por esse tipo de câncer no sistema nervoso central.

Pontos Principais:

  • Kelley Mack morreu aos 33 anos após enfrentar um glioma, tumor cerebral raro e agressivo.
  • A atriz ficou conhecida por interpretar Addy na 9ª temporada de “The Walking Dead”.
  • Também participou de “Chicago Med”, “9-1-1” e da animação “Homem-Aranha: No Aranhaverso”.
  • A morte provocou comoção entre fãs, colegas de trabalho e profissionais da saúde.
  • Especialistas usaram o caso para reforçar a urgência de avanços na neuro-oncologia.

A atriz ficou conhecida pelo papel de Addy, uma jovem sobrevivente do apocalipse zumbi em The Walking Dead. Sua personagem apareceu em cinco episódios da nona temporada e foi lembrada pela carga emocional que trouxe à trama. Embora sua participação tenha sido breve, marcou profundamente parte do público, consolidando Kelley como uma presença autêntica no elenco da série. O carisma nos bastidores e o profissionalismo diante das câmeras foram elogiados por colegas que compartilharam cenas com ela.

Com experiência também em outras séries de peso na televisão norte-americana, Mack integrou o elenco de Chicago Med e 9-1-1, ampliando sua visibilidade. Além dos papéis em live-action, a artista demonstrou versatilidade ao participar da produção animada Homem-Aranha: No Aranhaverso (2018), sucesso de bilheteria e crítica que a consagrou também na dublagem. Seu talento vinha sendo reconhecido em diversos formatos da indústria audiovisual.

O diagnóstico do glioma foi revelado meses antes de sua morte, período em que Mack passou a se afastar dos projetos profissionais. A doença, que tem origem nas células gliais do cérebro, pode comprometer funções neurológicas em estágios avançados. Apesar dos tratamentos convencionais, como a radioterapia e a quimioterapia, os gliomas ainda representam um dos maiores desafios da neuro-oncologia mundial por seu comportamento infiltrativo e alta taxa de recidiva.

A morte de Mack acendeu alertas entre especialistas da saúde. Em nota pública, um grupo de neurologistas expressou pesar pelo falecimento e reforçou a urgência em pesquisas mais eficazes para tratamento dos gliomas. Segundo a comunidade médica, há registros crescentes da doença também no Brasil, especialmente em adultos jovens. O caso da atriz norte-americana ilustra a gravidade e o alcance silencioso desse tipo de câncer, muitas vezes diagnosticado tardiamente.

Nos Estados Unidos, a notícia coincidiu com a exibição de um episódio especial de The Walking Dead, o que aumentou a carga emocional dos fãs. Nas redes sociais, mensagens de luto e homenagens tomaram conta de fóruns dedicados à série. Ex-colegas de cena destacaram o espírito colaborativo da atriz e sua postura discreta durante o tratamento, mesmo diante da complexidade da doença. A imagem de Addy ganhou novos significados à luz da despedida.

O último trabalho de Kelley Mack foi um comercial publicitário gravado no início deste ano. A gravação, entretanto, foi interrompida quando o quadro clínico da atriz começou a se agravar. Desde então, ela havia suspendido aparições públicas, o que levantou especulações entre fãs. A confirmação da morte encerrou o mistério e provocou uma onda de condolências na imprensa e na indústria do entretenimento.

Embora não tenha tido uma carreira extensa, a trajetória de Mack foi marcada pela intensidade e pela dedicação a cada personagem. Sua atuação demonstrava domínio técnico e entrega emocional, qualidades que atraíram atenção de produtores e diretores. A atriz se destacou justamente por dar vida a figuras humanas, frágeis e fortes ao mesmo tempo — espelho da batalha que travava na vida pessoal, longe dos holofotes.

A repercussão de sua morte ultrapassou o universo artístico e alcançou também debates sobre saúde pública e financiamento de pesquisas oncológicas. O glioma, apesar de raro, vem sendo cada vez mais discutido em congressos internacionais. A experiência de Mack é agora um ponto de partida para que mais vozes cobrem soluções e investimentos em tratamentos que ultrapassem os atuais protocolos clínicos.

Kelley Mack deixa uma legião de fãs, familiares, amigos e uma marca discreta, porém valiosa, na cultura pop contemporânea. Seu trabalho na TV e no cinema permanece como legado artístico e humano. Para a geração que acompanhou The Walking Dead, ela será sempre a Addy — sobrevivente ficcional que, fora das telas, também lutou bravamente contra um inimigo invisível.

Fonte: G1 e Terra.