O ex-ator Guilherme de Pádua, que ficou conhecido por ser o assassino da filha de Gloria Perez, morreu de infarto neste domingo (6).
Nascido em Belo Horizonte (MG), Guilherme de Pádua mudou para o Rio de Janeiro no final dos anos 1980. A mudança foi com o objetivo de tentar uma carreira no meio artístico. Há cinco anos, o ex-ator se tornou pastor da Igreja Batista da Lagoinha, em sua cidade natal.
Aos 53 anos, ele morreu vítima de um infarto, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A informação foi confirmada em live feita pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha.
“Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer”, relatou Márcio.
Sim, ele é réu confesso de um crime brutal no ano de 1992, ele e a esposa da época, Paula Thomaz, assassinaram a atriz e bailarina em dezembro. Eles, Guilherme e Daniella atuavam juntos na novela da Rede Globo, “De corpo e alma”, eram um par romântico. A novela foi escrita pela mãe da atriz, a famosa Gloria Perez.
Há rumores que o crime seria passional e teria sido motivado por inveja, cobiça e vingança. Os advogados de acusação argumentaram que Guilherme assediava a atriz. Quando o ator deixou de aparecer capítulos da novela, o crime foi consumado. O assassino teria deduzido que Daniella poderia ter falado algo sobre ele que o teria afastado das cenas sobre suas perseguições a escritora.
Dizem ainda que, depois do corpo ser encontrado e com a grande repercussão do caso na imprensa, o assassino teria ido até Gloria afim de conforta-la e abraçar o viuvo. Após o criminoso declarar-se culpado, foram presos ambos indivíduos, assassino e sua mulher na época sob a alegação de homicídio duplamente qualificado — por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.
Guilherme de Pádua revelou a Marcelo Rezende detalhes do dia do assassinato de Daniella Perez e contrariou alguns pontos da versão da acusação.