Francisco Morato

Moratense lança livro DESOVA em projeto inovador sobre racismo ambiental

"DESOVA" compreende as enchentes como desastres naturais influenciados por ações e negligências humanas, tendo implicações políticas e ideológicas na vida das comunidades periféricas, principalmente para as pessoas negras que vivenciam essa realidade. Através de uma abordagem performativa, a obra explora temas como racismo ambiental, fé e vivência periférica.
Publicado em Francisco Morato dia 27/07/2023 por Alan Corrêa

Moratense lança livro DESOVA, uma reza para o sol, em projeto inovador sobre racismo ambiental.

Com a contagem regressiva iniciada, estamos muito felizes em anunciar que faltam apenas dois meses para o lançamento oficial de “Desova: uma reza para o sol”!

Trata-se de uma obra teatral impactante que busca refletir sobre a dura realidade das pessoas que sofrem as consequências do racismo ambiental em nossa região.

“DESOVA” compreende as enchentes como desastres naturais influenciados por ações e negligências humanas, tendo implicações políticas e ideológicas na vida das comunidades periféricas, principalmente para as pessoas negras que vivenciam essa realidade. Através de uma abordagem performativa, a obra explora temas como racismo ambiental, fé e vivência periférica.

A dramaturgia, idealizada pela talentosa escritora moratense Beatriz Nauali, tem como proposta dar voz e protagonismo à comunidade negra, sob a perspectiva da mulher preta. Através da combinação de relatos, depoimentos e notícias baseadas em acontecimentos reais, intercalados com elementos ficcionais, “DESOVA” apresenta uma narrativa carregada de poesia e performatividade.

As expectativas são altas para os diálogos poderosos que serão construídos no evento marcado para julho. É uma oportunidade única de mergulhar nesta obra provocativa que aborda questões sociais relevantes com sensibilidade e criatividade.

Não deixem de participar dessa jornada transformadora conosco! À desforra!

Este projeto foi realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, através do Programa de Ação Cultural (ProAC), e contou com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo de Francisco Morato, da Secretaria de Cultura de Franco da Rocha e do Museu de Arte Osório César.