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Ministro diz que Brasil vai sair do mapa da fome

Dias também destacou o aumento da pobreza no país. Segundo ele, em 2018, o Brasil havia alcançado sua taxa mais baixa de pobreza, que era de 18%. "Agora, quando assumimos o governo, temos 94 milhões de pessoas registradas no Cadastro Único, ou seja, vivendo na pobreza, o que equivale a cerca de 45%", observou. Ele continuou explicando que a pobreza extrema também aumentou, com um total de 55 milhões de beneficiários do programa Auxílio Brasil.
Publicado em Brasil dia 20/09/2023 por Alan Corrêa

Ao abordar o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede das Nações Unidas, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, reafirmou o compromisso do governo em erradicar a fome no país.

Em uma entrevista concedida a estações de rádio durante o programa “Bom Dia, Ministro”, Dias enfatizou que atualmente, 33 milhões de brasileiros estão enfrentando a fome.

“Afirmo aqui para o Brasil inteiro: nós vamos, novamente, tirar o Brasil do mapa da fome. O Plano Brasil sem Fome, lançado por ele [Lula] no meu estado, no Piauí, tem essa missão. E estamos abraçando com todo carinho o desafio. Garantir que a gente tenha transferência de renda, complemento de alimentação, mas também o caminho de tirar da pobreza e da promoção social. É isso que quer o presidente da República pelo Brasil apresentado na ONU.”

Dias também destacou o aumento da pobreza no país. Segundo ele, em 2018, o Brasil havia alcançado sua taxa mais baixa de pobreza, que era de 18%. “Agora, quando assumimos o governo, temos 94 milhões de pessoas registradas no Cadastro Único, ou seja, vivendo na pobreza, o que equivale a cerca de 45%”, observou. Ele continuou explicando que a pobreza extrema também aumentou, com um total de 55 milhões de beneficiários do programa Auxílio Brasil.

“Como brasileiro, além das diferenças políticas, é motivo de orgulho ver nosso presidente na ONU, trazendo à tona as questões centrais do povo brasileiro e mundial. Especialmente as questões dos mais necessitados”, ressaltou. “Quando o presidente desafia o mundo, percebemos a indignação. Indignação em relação à fome, à pobreza, à guerra e à falta de respeito pela humanidade.”

“E mais ainda, ele destaca a necessidade de priorizar essas questões em todo o mundo. Como ele diz, é uma decisão política. Como é possível que o mundo gaste mais de US$ 1 trilhão por ano em guerras e alegue não ter recursos para acabar com a fome e reduzir a pobreza? Isso aumenta ainda mais nosso desafio aqui no Brasil, especialmente para a equipe que me acompanha no ministério”, concluiu.

*Com informações da Agência Brasil. Foto de capa: Pessoas aguardam distribuição de comida no centro da cidade. (Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil)