Médicos em Congresso Morrem ao Sofrer Atentado no Rio

Na madrugada de quinta-feira, três médicos foram brutalmente executados, e um quarto ficou gravemente ferido, após serem alvejados por mais de 30 tiros de calibre 9 milímetros em um quiosque na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

As autoridades locais, ao chegarem no local do incidente na Avenida Lúcio Costa, coletaram 33 cápsulas de pistolas 9 milímetros. A Delegacia de Homicídios da cidade abriu um inquérito para investigar o triplo homicídio, que ocorreu na orla da zona oeste carioca.

Até o momento, os detalhes sobre possíveis motivações do crime permanecem em aberto. Autoridades da Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Federal se abstiveram de fornecer informações detalhadas em uma coletiva de imprensa na manhã da quinta-feira.

Diego Ralf Bomfim, 35 anos, uma das vítimas fatais, era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP). Ele e os outros profissionais, que trabalhavam em São Paulo, estavam no Rio para um congresso internacional de ortopedia. Diante da gravidade do caso, a Polícia Civil de São Paulo enviou uma equipe para auxiliar nas investigações no Rio.

A natureza do crime, que durou aproximadamente 20 segundos, sugere uma execução premeditada. Inclusive, os atiradores retornaram ao local após uma das vítimas buscar abrigo. Além de Bomfim, os médicos Marcos Andrade Corsato, 62, e Perseu Ribeiro de Almeida, 33, também foram assassinados. Todos estavam no Rio para o congresso de ortopedia.

Os médicos foram alvo de tiros enquanto estavam próximos a um quiosque na Avenida Lúcio Costa. Os criminosos chegaram em um veículo branco e imediatamente abriram fogo, sem levar qualquer pertence das vítimas.

Corsato e Almeida tinham conexões com o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e foram declarados mortos no local. Bomfim, que também tinha vínculos com o Hospital das Clínicas da USP, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O único sobrevivente do ataque, Daniel Sonnewend Proença, 33, encontra-se em condição estável após ser atingido por três tiros. Ele está sendo tratado no Hospital Municipal Lourenço Jorge. Familiares já planejam transferi-lo para uma instituição privada.

Daniel, assim como os demais, é especializado em cirurgia ortopédica. Seu irmão, também médico, veio a Rio de Janeiro à procura de informações sobre seu estado.

Esta tragédia ressalta a preocupação contínua com a violência no Rio, mesmo em áreas consideradas mais seguras. O motivo por trás do ataque ainda está sendo investigado.

*Com informações de Metrópoles.