Mairiporã: vizinhos denunciam som de “paredão” em chácara na Av. Victor Siaulys e cobram ação firme da GCM

Na madrugada de sábado, 8 de novembro de 2025, moradores da Avenida Victor Siaulys, em Mairiporã (SP), voltaram a acionar a Guarda Civil Municipal após o som alto vindo de uma chácara localizada na altura do número 219, identificada pelo portão azul de número 45. Segundo relatos enviados à reportagem, esta foi a terceira semana consecutiva de perturbação do sossego, com o uso de um “paredão de som” durante festas particulares. Mesmo após a visita da GCM, os denunciantes afirmam que o volume teria sido retomado pouco tempo depois, descumprindo a Lei do Psiu. O protocolo 3819/2025 foi registrado na madrugada de 9 de novembro, e a situação reacendeu o pedido de ação mais rigorosa das autoridades municipais para conter o abuso e garantir o direito ao silêncio noturno.
Publicado em Mairiporã dia 10/11/2025 por Alan Corrêa

Moradores da Av. Victor Siaulys, em Mairiporã, denunciaram que uma chácara localizada na altura do número 219 vem promovendo festas com som alto nas madrugadas. Segundo os registros enviados à redação, o caso se repete há pelo menos três fins de semana, sempre acompanhado de ruídos intensos e do uso de paredões de som. O novo episódio ocorreu entre a noite de 8 e a madrugada de 9 de novembro de 2025, levando os vizinhos a acionar novamente a Guarda Civil Municipal (GCM).

Pontos Principais:

  • Festas com som alto em chácara na Av. Victor Siaulys, Mairiporã, foram denunciadas pelos vizinhos.
  • Evento mais recente ocorreu na madrugada de 9 de novembro de 2025, com paredão de som.
  • Moradores registraram o protocolo 3819/2025 após dificuldade em obter atendimentos anteriores.
  • Foto do portão azul nº 45 e geolocalização confirmam o endereço da chácara denunciada.
  • Mesmo após visita da GCM, som teria voltado, e moradores cobram aplicação da Lei do Psiu.

As denúncias foram formalizadas com o protocolo nº 3819/2025, após tentativas frustradas de registrar chamadas anteriores. Um dos moradores relatou que, em outras ocasiões, o atendimento teria sido negado com a justificativa de que “já havia chamados ativos”, o que impediu o registro. O contato mais recente foi feito na madrugada do domingo, reforçando o cansaço dos vizinhos com a reincidência.

As mensagens compartilhadas à reportagem mostram que a GCM compareceu ao local durante a madrugada, mas, logo após a saída da viatura, o som teria retornado. “A GCM veio de madrugada, logo depois eles aumentaram o som de novo. Agora está tocando também bem alto”, diz o relato. O conteúdo reforça o sentimento de impunidade e a percepção de que as medidas adotadas até o momento não têm sido suficientes para cessar o incômodo.

O endereço indicado nas denúncias corresponde a um trecho da Av. Victor Siaulys caracterizado por chácaras residenciais. As provas incluem a geolocalização exata e uma foto do portão azul, visivelmente identificado na entrada do imóvel. A imagem, tirada de dentro de um carro, reforça a cautela dos denunciantes, que preferem preservar suas identidades por medo de retaliação.

Os vizinhos relatam ainda o uso de estruturas sonoras potentes. “Ontem foi com um paredão, temos vídeos comprovando a situação”, descreve um dos relatos enviados, complementado por outra mensagem que diz: “essa madrugada foi só um esquenta, hoje será a festa”. O material inclui vídeos e registros de áudio que mostram a intensidade do som, ouvido a centenas de metros de distância.

Além do barulho, alguns moradores mencionaram oscilações de energia elétrica durante os eventos. “Nós ficamos sem energia e o cidadão do barulho tem normal”, escreveu um dos denunciantes, atribuindo o problema ao alto consumo dos equipamentos de som. Essa correlação, ainda não confirmada tecnicamente, acrescenta um novo elemento à tensão entre os moradores e os organizadores das festas.

Segundo os registros, o problema persiste há três semanas, com relatos que descrevem a continuidade do som até o amanhecer. “Terceira semana que o cidadão faz barulho e não tá nem aí”, afirmou um dos vizinhos. O incômodo tem afetado o descanso e a rotina de famílias que vivem na região, especialmente nos fins de semana, quando as festas são mais frequentes.

A legislação municipal e a chamada “Lei do Psiu” proíbem atividades que excedam os limites de ruído permitidos durante o período noturno, especialmente em áreas residenciais. As normas preveem advertência, multa e até apreensão de equipamentos sonoros em caso de reincidência. No entanto, moradores afirmam que a falta de retorno efetivo das autoridades estimula novos episódios, criando um ciclo de denúncias e frustrações.

O material enviado pelos moradores, incluindo coordenadas, protocolo e evidências visuais, foi verificado pela reportagem. Os denunciantes informaram que tentaram contato direto com o proprietário do imóvel, mas “as mensagens foram ignoradas completamente”. A ausência de diálogo e a continuidade das festas fortalecem o apelo por uma fiscalização mais contundente e transparente por parte da Prefeitura de Mairiporã.

A reportagem aguarda o posicionamento oficial da administração municipal e da Guarda Civil sobre as providências adotadas em relação ao protocolo nº 3819/2025. Enquanto isso, os vizinhos afirmam que continuarão registrando vídeos e acionando as autoridades sempre que o som ultrapassar o limite permitido, na expectativa de uma solução definitiva.