Brasil

Lula decreta novo salário mínimo de R$ 1.518 a partir de janeiro

O presidente Lula assinou um decreto que reajusta o salário mínimo para R$ 1.518, com validade a partir de 1º de janeiro de 2025. O aumento considera a inflação e o crescimento do PIB.
Publicado em Brasil dia 31/12/2024 por Alan Corrêa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518, válido a partir de janeiro de 2025. O decreto assinado no dia 3 prevê um aumento real, com o objetivo de proteger o poder de compra dos trabalhadores e contribuir para a redução da desigualdade social.

O reajuste considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de 4,84% nos últimos 12 meses até novembro, somado a 2,5% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Essa fórmula garante que o aumento seja superior à inflação, reforçando a política de valorização do salário mínimo aprovada em 2023.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, cerca de 59 milhões de brasileiros têm rendimentos atrelados ao salário mínimo, incluindo 19 milhões de aposentados e pensionistas. O impacto econômico e social do reajuste é significativo, com reflexos diretos na renda das famílias e no consumo interno.

Durante a cerimônia de assinatura, o presidente Lula reiterou seu compromisso com a valorização do salário mínimo, destacando que os reajustes em seu governo continuarão garantindo ganho real acima da inflação. Para o ministro Luiz Marinho, a política de valorização é essencial para o crescimento econômico e a distribuição de renda.

O aumento do salário mínimo tem sido uma estratégia importante para reduzir desigualdades e incentivar a economia brasileira. A lei aprovada em 2023 limita os reajustes a 2,5% acima da inflação até 2030, mas mantém o compromisso de ganhos reais anuais.

O Dieese avalia que o reajuste reflete um avanço nas condições dos trabalhadores, especialmente os que dependem diretamente do salário mínimo. Além disso, reforça o papel da política de valorização na construção de uma economia mais equilibrada.

Fonte: AgênciaBrasil.