Por Hospital Fabiano de Cristo: Psicóloga Ligia Guilhermina da Silva – CRP 06/125146 – Responsável Técnica. Atendimento gratuito de retaguarda para pessoas com câncer.
O diagnóstico de câncer é uma experiência profundamente emocional que pode desencadear uma gama complexa de sentimentos, incluindo medo, ansiedade e depressão.
Para muitos pacientes, a notícia do câncer pode ser avassaladora, deixando-os lutando para encontrar formas de lidar com as emoções intensas que surgem.
O medo do desconhecido é uma das emoções mais comuns experimentadas por pacientes com câncer. O medo da morte, da dor, dos efeitos colaterais do tratamento e das mudanças na vida pode ser avassalador. A ansiedade também é uma preocupação significativa, com pacientes muitas vezes preocupados com o resultado do tratamento, a progressão da doença e o impacto nas suas vidas e nas de seus entes queridos.
A depressão é outra complicação emocional comum associada ao diagnóstico de câncer. Sentimentos de tristeza, desesperança e isolamento são frequentes, especialmente quando os pacientes lidam com os desafios físicos e emocionais do tratamento.
No entanto, existem estratégias eficazes para ajudar os pacientes a enfrentar essas emoções difíceis. O apoio emocional de amigos, familiares e profissionais de saúde pode desempenhar um papel fundamental no processo de recuperação. Além disso, a terapia de apoio, a prática de técnicas de relaxamento e o envolvimento em grupos de apoio podem oferecer suporte emocional vital durante essa jornada desafiadora.
Em última análise, reconhecer e abordar o impacto emocional do diagnóstico de câncer é essencial para promover o bem-estar global dos pacientes e ajudá-los a enfrentar essa experiência com coragem e resiliência.
No íntimo da experiência humana, reside a batalha silenciosa travada não apenas contra doenças físicas, mas contra o turbilhão emocional que elas desencadeiam. O diagnóstico de câncer, uma palavra que por si só carrega um peso devastador, é um desses momentos em que a realidade se torna um desafio não só físico, mas profundamente emocional.
Confrontados com o medo do desconhecido, pacientes veem-se em um labirinto de incertezas. A sombra da mortalidade projeta-se sobre eles com uma intensidade avassaladora, enquanto o medo da dor e as alterações na rotina diária tornam-se obstáculos adicionais. Não menos presente é a ansiedade, uma companheira insistente que sussurra dúvidas sobre o sucesso dos tratamentos e o avanço da doença, e que afeta não só quem luta contra o câncer, mas também os que estão ao seu redor.
E como se não bastasse, a depressão frequentemente se infiltra, trazendo consigo a tristeza, o desespero e o isolamento. As complexidades emocionais que acompanham o câncer são muitas vezes tão debilitantes quanto os sintomas físicos.
Mas, enquanto sociedade, como estamos respondendo a esses desafios invisíveis? A verdade é que, apesar dos avanços na medicina, ainda estamos aprendendo a lidar com as cicatrizes emocionais que a doença deixa em seu rastro. Não podemos mais permitir que o apoio emocional seja um pensamento secundário na jornada do tratamento do câncer.
É preciso, portanto, uma mobilização empática, onde a compreensão e o suporte emocional ocupem lugar de destaque. Amigos, familiares e profissionais de saúde precisam unir forças, oferecendo ombros firmes e ouvidos atentos. As terapias de apoio, a prática de técnicas de relaxamento e a participação em grupos de apoio devem ser vistas não como luxos, mas como componentes essenciais da cura.
Em última análise, é fundamental que reconheçamos que lutar contra o câncer é uma jornada que envolve o corpo e a mente. A resiliência emocional é uma arma poderosa, e fortalecê-la deve ser uma missão coletiva. Devemos ser a rede que ampara, o apoio que encoraja e a voz que acalma. Somente assim, poderemos olhar para trás e dizer que fizemos tudo ao nosso alcance para apoiar os guerreiros desta batalha não só nas frentes visíveis, mas também nas invisíveis.
Este é um chamado à reflexão e à ação: o cuidado com a saúde mental dos pacientes de câncer é tão crucial quanto o tratamento da doença em si. Vamos, juntos, construir uma resposta coletiva que seja tão avançada e eficaz quanto a ciência que empregamos para combater o câncer. Que a empatia seja nossa guia e a compaixão, nosso método. Afinal, a cura começa com o coração.
A missão do Hospital Espírita Fabiano de Cristo é ampliar a visão de saúde, doença e morte no cuidad’ integral da pessoa portadora da doença do câncer, levando em conta os aspectos físico, espiritual, social, cultural e ecológico. Seu objetivo é tornar-se um centro de referência internacional nessa área.
Os valores que guiam o trabalho do hospital são o amor, a integridade, a saúde, a evolução e a espiritualidade. A ideia surgiu quando um grupo de pessoas do Núcleo Espírita Cristão (NEC) realizava o serviço assistencial domiciliar para enfermos em convalescença e carência social. Eles perceberam que esses pacientes enfrentavam grandes dificuldades para se recuperar, principalmente devido às condições socioeconômicas em que viviam.
Sob orientação espiritual do mentor Dr. Romano, por intermédio do médium Sérgio Eduardo Miranda, assistido por Carlos Alberto Drago, o grupo teve a inspiração de criar um espaço para abrigar e cuidar dessas pessoas. Em 17 de outubro de 1992, foi criado o Hospital Espírita Fabiano de Cristo.
Localizado em Caieiras, o hospital aproveita a área geográfica com grande potencial energético e vibracional, com propriedades minerais que atendem as necessidades de recuperação, refazimento e reabilitação de pessoas portadoras de doenças degenerativas como o câncer. Em 17 de outubro de 1996, foi lançada a pedra fundamental no espaço cedido pela Prefeitura Municipal de Caieiras para concessão de uso.
Em 10 de fevereiro de 2001, o Ambulatório Fabiano de Cristo foi inaugurado, oferecendo atendimento ambulatorial em diversas especialidades. Acima do ambulatório, encontra-se o Espaço Cultural Fabiano de Cristo, utilizado para a promoção de encontros, palestras, oficinas, shows e diversas outras ações.
O projeto do HEFC está em expansão. Além da manutenção dos atendimentos no Ambulatório, a construção do hospital permitirá ampliar os atendimentos, bem como oferecer opções de internação de acordo com a necessidade dos assistidos. Como parte do projeto de ampliação dos atendimentos, outros seis chalés serão construídos, cada um com seis leitos, permitindo um convívio familiar entre os pacientes de cada unidade.
Endereço: Rua Canário, 600, Laranjeiras – Caieiras (SP) Tel.: (11) 4441-3031 | (11) 94297-2924 E-mail: relacionamento@hefc.org.br