Estacionamento do Velódromo de Caieiras fecha por 90 dias para reforma das tubulações

A interdição do estacionamento do Velódromo Municipal Agenor Moraes da Silva, em Caieiras, gerou debate entre moradores. Segundo a Prefeitura, a medida é para substituir as tubulações e reforçar a segurança, com previsão de 90 dias para conclusão. Enquanto parte da população sugere transformar o espaço em área de eventos ou lazer, outros criticam o baixo uso do velódromo e questionam a execução das obras.
Publicado em Caieiras dia 7/08/2025 por Alan Corrêa

O estacionamento do Velódromo Municipal Agenor Moraes da Silva, conhecido como Zague, em Caieiras, foi interditado para o início de uma obra de infraestrutura que a Prefeitura classifica como necessária para garantir mais segurança e prolongar a durabilidade do espaço. A intervenção prevê a substituição completa das tubulações, com prazo estimado de 90 dias até a reabertura.

Pontos Principais:

  • Estacionamento do Velódromo de Caieiras foi interditado para substituição das tubulações.
  • Obras têm prazo estimado de 90 dias para reabertura ao público.
  • Moradores dividem opiniões entre críticas e sugestões para uso do espaço.
  • Prefeitura afirma que a intervenção é necessária para segurança e durabilidade.
  • Comentários apontam questionamentos sobre a gestão e execução das obras.

De acordo com a administração municipal, o serviço busca corrigir e prevenir problemas estruturais que possam comprometer o uso do local no futuro. O estacionamento, que serve de apoio a eventos e atividades do velódromo, permanecerá inacessível ao público durante todo o período dos trabalhos.

A medida provocou reação imediata entre os moradores. Comentários publicados na reportagem original revelam opiniões divididas: alguns enxergam a obra como um investimento válido, enquanto outros consideram que o velódromo não cumpre função social relevante para a cidade.

Israel André de Oliveira foi um dos mais críticos, afirmando que o espaço deveria voltar a ser uma arena de rodeios, como no passado, e acusando a construção do velódromo de ter servido para desviar recursos públicos. Ele lamenta a falta de eventos populares e afirma que o local “vive vazio”.

Outros, como Micheli Nunes de Oliveira Santos, sugerem um uso mais integrado do espaço, defendendo a instalação de brinquedos interativos e a conexão com o Eco Parque para atividades voltadas ao ciclismo e lazer em família.

Há também quem veja obstáculos práticos. Isabel Aparecida Cardoso argumenta que o barulho limita eventos no velódromo e propõe que novas atividades sejam deslocadas para outras áreas da cidade, onde não haja conflitos com moradores.

Derivaldo Rocha reforça o tom crítico, chamando a construção do velódromo de “maior idiotice” e insinuando que tenha beneficiado interesses particulares. Para ele, a pista raramente é utilizada para competições e não justifica os investimentos recebidos.

Paulo Rogério de Oliveira Preto questiona a execução das obras, alegando que o local só abre aos sábados e que, mesmo fechado, não apresenta movimentação de máquinas ou operários. Para ele, isso levanta dúvidas sobre a gestão e a real motivação da interdição.

Apesar das críticas, a Prefeitura mantém o prazo de 90 dias e afirma que, após a conclusão, o estacionamento voltará ao funcionamento normal. A obra se insere em um contexto mais amplo de reformas no entorno do velódromo, que já recebeu intervenções anteriores em resposta a reivindicações da população.

O debate sobre o uso e a utilidade do espaço, no entanto, continua aberto, expondo divergências sobre prioridades de investimento e a relação entre gestão pública e lazer comunitário.