Envelhecer é óbvio, evoluir é escolha!

Envelhecer definitivamente não é o problema… abandonar é! Editorial: ano 1 – nº 07 – 09 de dezembro por Bia Ludymila (MTB 0081969/SP)

Época de festas para os #caieirizados, aqueles que conhecem a história, amam a cidade e lutam por uma Caieiras renovada. Com o passar dos anos, é natural que tudo caduque. Afinal devemos aceitar que envelhece, o que está vivo. Que seja com restaurações ou transformações positivas. O tempo passa para tudo, todos, e a pergunta que não cala é: O que você tem plantado hoje para colher no seu amanhã? Você é capaz de plantar o bem? Ajuda ou prejudica o meio de que pertence? Perguntas que só você conhece as verdadeiras respostas. Pense nisso!

O tema cabe reflexão, afinal Caieiras é um município que completa no próximo 14 de dezembro mais um ciclo anual e na virada do ano, celebra a metade de mais um mandato municipal. O que foi feito? O que antes deste mandato foi feito? E o antes dele? E o anterior? Como chegamos até aqui e melhor, quais são os planos daqui pra frente, ainda tem o que evoluir? Diante disso, construimos uma história.

Questionamentos atemporais, cabem em quase todos os exercícios que acabamos de construir neste editorial comemorativo. A cidade de Caieiras tem crescido muito e, isso pode ser um bom sinal, mas merece atenção pois está desordenado, beirando um colapso. O que antes eram estradas de terra e ruelas de paralelepípedos com moradores que trabalhavam numa indústria papeleira brasileira, quase alemã, hoje é chinesa e não se importa mais com o que poderíamos chamar de seus, transformada em ruas congestionadas contornadas por prédios, asfalto, lombadas, enchentes, bairros fétidos.

A cidade cresceu e comemorou a conquista de uma grande e fedida receptora de lixo, de muito lixo, que ao longo do tempo tornou-se importante pela influência de sua folha de pagamento local, em que fideliza seus trabalhadores capazes de lotar seu estacionamento por não poder contar com uma condução coletiva municipal efetiva, capaz de entender que o tempo passa e as necessidades mudam, alem de enfeites natalinos regados a pão e circo desabrochando novas demandas municipais adequada mesmo em franco desenvolvimento populacional, ou melhor, em franca explosão de também novos vizinhos, o que claramente carrega todos a um eterno caos quanto se fala de deslocamento. Oportunidade esta, que dependendo das mãos em que chegar, mais uma transformação até evolução acontecerá com verdadeiro potencial econômico para estaa saudosa de 64 primaveras bem vividas e cheia de bons filhos. Mas quem está vendo?

A infra da cidade nitidamente sofre por conta deste crescimento desordenado e suplica por olhos cuidadosos capaz de evitar colapsos, devemos ressaltar que ir e vir é um direito, mas… de quem é o dever de garantir se a preocupação se dá apenas quando o assunto é que porquinhos de porcelana fiquem cada vez mais pesados?

“Cayeiras”, é um pedacinho de chão tão charmoso que sozinha é capaz de ganhar corações, criar filhos fiéis e proteger gerações. Digo certa de que quem conhece, não esquece! Município que é só mais um cantinho do mundo que vive uma realidade frenética de evolução vista por seus pares. Suplica por uma malha viária capaz de atender toda esta nova exigência, onde comerciantes tímidos capazes de empreender cavam oportunidades para que quando futuros avós continue sendo a “Cidade dos Pinheirais” um lugar melhor para criar netos e bons laços.

Tudo está vivo e necessita de cuidados e manutenções, mérito é desenvolver competências para atender filhos, desenvolvam-se crianças sadias e capazes de questionar com coerência. Pode errar, não pode parar… Somente assim, envelhecer é seguro, cuide da sua manutenção seu amanhã agradecerá!