No aguardado lançamento do Concurso Público Nacional Unificado, a oportunidade se estende a candidatos de todo o país, com 6.590 vagas disponíveis em 20 órgãos e entidades públicas que se comprometeram com esta inovadora modalidade de seleção.
A expectativa é que o edital do Concurso Nacional Unificado seja publicado até 20 de dezembro, e as provas estão programadas para acontecer entre o final de fevereiro e meados de março.
Apesar do anúncio inicial de 7.826 vagas, alguns órgãos optaram por não aderir ao concurso unificado. Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, ainda há a possibilidade de adesão de outros órgãos até a assinatura do termo de participação. “Alguns órgãos podem estar avaliando a transição para este modelo inovador, enquanto outros preferem manter a realização de concursos individuais”, explicou a ministra.
O Concurso Nacional Unificado será conduzido por meio de um único certame realizado em aproximadamente 180 cidades, de forma simultânea. Atendendo a um pedido da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a cidade de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, que abriga uma significativa população indígena, também foi incluída.
O governo tem a ambição de transformar o concurso unificado na principal via de seleção de servidores públicos federais, com planos de repeti-lo anualmente ou a cada dois anos.
A primeira fase do concurso será realizada em um único dia e se dividirá em dois momentos: inicialmente, os candidatos enfrentarão uma prova objetiva com conteúdo comum a todos os participantes. Em seguida, no mesmo dia, haverá provas dissertativas, cada uma adaptada a temas específicos correspondentes a diferentes blocos temáticos.
No momento da inscrição, os candidatos deverão selecionar um dos blocos de áreas de atuação governamental disponíveis. Posteriormente, eles poderão indicar a ordem de preferência para os cargos dentro do bloco escolhido.
De acordo com a ministra, os temas abordados nas provas serão detalhados no edital, com a promessa de que não haverá mudanças radicais em relação aos conteúdos exigidos nos concursos tradicionais. “Aqueles que já se preparam para concursos públicos podem ficar tranquilos, pois estarão bem preparados para esta oportunidade única”, assegurou Esther Dweck.
*Com informa’~oes de Agência Brasil.