A disputa pela Prefeitura de São Paulo está marcada por um acirrado empate técnico entre os principais candidatos, de acordo com a pesquisa Datafolha divulgada em 22 de agosto de 2024. O levantamento coloca o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) na liderança com 23% das intenções de voto. Logo atrás, o influenciador Pablo Marçal (PRTB) aparece com 21%, seguido pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que registrou 19%. Com a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, os três candidatos estão tecnicamente empatados.
Boulos manteve a estabilidade em comparação com a pesquisa anterior, quando registrou 22%, consolidando-se como um dos favoritos na corrida eleitoral. Já Marçal foi o que mais cresceu, saltando de 14% para 21%, uma diferença significativa que o coloca em uma posição de destaque. Em contrapartida, Nunes, que liderava com 23%, sofreu uma oscilação negativa, caindo para 19%.
A pesquisa também revelou a situação de outros candidatos. José Luiz Datena (PSDB), que anteriormente tinha 14%, agora registra 10%, enquanto Tabata Amaral (PSB) oscilou de 7% para 8%, configurando um cenário de menor crescimento entre os postulantes. Outros candidatos como Marina Helena (Novo) e João Pimenta (PCO) tiveram pequenas variações, e alguns permanecem estáveis.
No cenário espontâneo, quando os entrevistados não recebem uma lista de candidatos, 48% ainda se declararam indecisos. Nesse contexto, Boulos lidera com 17%, seguido por Marçal com 13% e Nunes com 7%. Isso indica que há uma margem significativa de eleitores que ainda não decidiram em quem votar, o que pode alterar o panorama da disputa nas próximas semanas.
O segundo turno também foi tema da pesquisa. Em um eventual confronto entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, o atual prefeito seria reeleito com 47% dos votos válidos, enquanto Boulos ficaria com 38%. No entanto, a ascensão de Marçal levanta a possibilidade de um novo cenário de disputa, embora esse cenário não tenha sido avaliado na pesquisa atual.
A rejeição dos candidatos é outro fator importante, com Boulos liderando esse quesito, sendo rejeitado por 37% dos eleitores. Marçal vem logo atrás, com 34%, seguido de Datena com 32%. A rejeição pode ser um fator determinante à medida que a campanha avança, influenciando diretamente o comportamento dos eleitores na reta final.
Fonte: G1.