A Penitenciária 1 de Franco da Rocha, localizada na Grande São Paulo, foi palco de uma rebelião na manhã deste sábado (20/7). A revolta, que começou devido às condições insalubres do presídio, foi contida após a intervenção das forças de segurança.
Os agentes do Grupo de Intervenção Rápida da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) foram acionados e utilizaram balas de borracha para controlar a situação. Por volta das 14h, os presos foram rendidos, obrigados a tirar suas roupas e aglomerados em um canto do pátio.
Segundo a Folha de S.Paulo, o motim teria sido motivado pela condição do local. Presos escreveram em cartazes e com lençóis no chão “chega de opressão”. Eles também escreverem PCC, sigla para a facção criminosa Primeiro Comando da Capital.
Os detentos utilizaram cartazes e lençóis para escrever mensagens como “chega de opressão” e “PCC”, sigla para o Primeiro Comando da Capital. Eles também se queixaram da direção do presídio e incendiaram objetos, o que levou à intervenção do Corpo de Bombeiros.
O sábado é dia de visita na penitenciária, e os visitantes foram retirados com segurança durante o motim. Em nota, a SAP informou que às 14h10 a rebelião foi controlada e a situação estabilizada. A direção do presídio está realizando um levantamento dos danos causados, que afetaram dois pavilhões habitacionais.
Este incidente ocorre poucos dias após um outro motim em São Paulo, relacionado à remoção de presos. A administração do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem enfrentado desafios com a superlotação das unidades prisionais recém-reformadas.
O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Butantan, na zona oeste de São Paulo, tem uma capacidade para 1.412 presos, mas estava abrigando 1.494 detentos na sexta-feira (19/7). Esta superlotação, junto com fugas frequentes, tem aumentado a tensão dentro das unidades prisionais.
Fonte: Metropoles.