A chuva de meteoros Alfa Centaurídeos atinge seu pico entre os dias 8 e 9 de fevereiro. O fenômeno pode ser observado no Hemisfério Sul, mas a visibilidade será afetada pela fase da Lua. Este evento anual ocorre entre o final de janeiro e meados de fevereiro, proporcionando uma taxa de até seis meteoros por hora.
Embora seja uma chuva de meteoros considerada discreta, os Alfa Centaurídeos podem apresentar surtos inesperados de atividade. Os meteoros dessa chuva têm origem desconhecida e se destacam por sua radiação na constelação de Centauro, próxima à estrela Alfa Centauri, que é a mais brilhante ao lado esquerdo do Cruzeiro do Sul.
As melhores condições para observação ocorrem nas primeiras horas da madrugada, longe de áreas urbanas. Especialistas recomendam aplicativos de astronomia para ajudar na localização do radiante. Apesar da influência do brilho lunar, há chances de visualizar os meteoros ao longo da semana seguinte ao pico.
A chuva de meteoros Alfa Centaurídeos ocorre anualmente entre 30 de janeiro e 20 de fevereiro, com pico previsto para a madrugada de 9 de fevereiro. A taxa de meteoros observáveis é considerada baixa, variando entre 2 e 10 meteoros por hora.
A visibilidade dos Alfa Centaurídeos é afetada pela fase da Lua, que em 2025 estará em 84% de iluminação no momento do pico. Isso pode dificultar a visualização, especialmente em áreas com alta poluição luminosa. Observadores localizados no interior de São Paulo, por exemplo, podem conseguir avistar entre quatro e cinco meteoros por hora no melhor momento de atividade.
Os meteoros dessa chuva se originam de um corpo celeste ainda desconhecido. Seu radiante está localizado na constelação de Centauro, próxima à estrela Alfa Centauri. Esse ponto de origem influencia a trajetória e a forma como os meteoros riscam o céu.
O horário mais indicado para observar os Alfa Centaurídeos é por volta das 2h30 da manhã, quando o radiante atinge uma posição favorável no céu. A chuva pode ser vista a olho nu, mas recomenda-se evitar locais com forte iluminação artificial.
Segundo a plataforma InTheSky.org, do ponto de vista de São Paulo, os meteoros atingem uma altitude máxima de 54° acima do horizonte. Nesse momento, eles tendem a cair verticalmente, produzindo rastros curtos próximos ao ponto radiante. Já em outros períodos da noite, os fragmentos entram na atmosfera em ângulos diferentes, podendo gerar rastros luminosos mais longos.
Para garantir uma melhor observação, é recomendável que o observador aguarde cerca de 15 a 20 minutos para que seus olhos se adaptem à escuridão. A escolha de um local afastado das luzes da cidade aumenta as chances de visualizar os meteoros com maior nitidez.
A Organização Internacional de Meteoros alerta que os Alfa Centaurídeos podem apresentar surtos repentinos de atividade mesmo após a data de pico. Assim, a recomendação é continuar observando o céu noturno até pelo menos o dia 15 de fevereiro.
A chuva de meteoros recebe seu nome devido à posição do radiante, que se encontra na constelação de Centauro. A utilização de aplicativos como Stellarium, Star Walk, Star Chart, Sky Safari ou SkyView pode auxiliar na identificação do ponto exato onde os meteoros devem surgir.
Astrônomos explicam que, quando os meteoros entram na atmosfera, eles se desintegram devido ao atrito com o ar, criando rastros luminosos que variam de intensidade. A composição química dos fragmentos pode influenciar a coloração desses rastros, gerando variações em tons de azul, verde ou laranja.
Para visualizar melhor a chuva de meteoros, algumas recomendações podem ser seguidas:
A observação de chuvas de meteoros não exige equipamentos como telescópios ou binóculos, mas as condições climáticas podem influenciar a experiência. Céus nublados dificultam a visualização, tornando necessário o acompanhamento da previsão do tempo antes de planejar a observação.
As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra passa por trilhas de poeira deixadas por cometas ou asteroides. Essas partículas entram na atmosfera em alta velocidade e queimam, criando o fenômeno visual conhecido como estrela cadente.
No caso dos Alfa Centaurídeos, a origem exata dos fragmentos ainda não foi determinada. No entanto, sabe-se que esse fluxo de detritos orbita o Sol e se torna ativo no início de cada ano, coincidindo com a trajetória terrestre.
Astrônomos recomendam que interessados em fenômenos celestes acompanhem os calendários de chuvas de meteoros ao longo do ano. Há eventos com taxas mais altas de meteoros, como as Perseidas em agosto e as Geminídeas em dezembro, que podem proporcionar uma experiência de observação mais intensa.