O projeto de concessão da Nova Raposo, que visa a requalificação de trechos da rodovia Raposo Tavares, prevê a criação de 8,3 mil empregos diretos e indiretos. Este projeto ambicioso inclui diversos investimentos, como a duplicação de vias, a implantação de faixas adicionais e novos pontos de ônibus, com o objetivo de melhorar a infraestrutura e a segurança viária.
Com um prazo de 30 anos, a concessão tem um valor de investimento de R$ 7,12 bilhões. As rodovias incluídas no projeto são a SP-280, SP-270 e SP-029, além do trecho municipal entre os municípios de Cotia e Embu das Artes, que corre paralelo ao Rodoanel Oeste. As melhorias planejadas beneficiam dez municípios, com ações específicas como a duplicação de rodovias, a implantação de faixas adicionais e marginais, a construção de novas passarelas e a criação de novos pontos de ônibus.
A Nova Raposo foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP). A concessão inclui trechos rurais atualmente operados pela ViaOeste e estradas sob a gestão do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP). Uma audiência pública sobre o projeto foi realizada em abril de 2024, e o edital está previsto para ser lançado no terceiro trimestre de 2024. O leilão e a assinatura do contrato devem ocorrer até o fim do ano.
O Governo de São Paulo aprovou a modelagem final do projeto e autorizou a publicação da concessão do Lote Nova Raposo em uma reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos. Segundo o vice-governador Felício Ramuth, esta etapa consolida um grande plano de investimentos por meio de concessões, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e privatizações.
O Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo visa ampliar as oportunidades de investimento, emprego e desenvolvimento socioeconômico, tecnológico, ambiental e industrial. Com 24 projetos qualificados, o programa tem uma carteira de investimentos que ultrapassa R$ 470 bilhões. A iniciativa é baseada em sustentabilidade dos projetos, segurança jurídica, estabilidade das normas e observação das melhores práticas nacionais e internacionais, norteando a relação entre o governo e as empresas parceiras.
Fonte: Governo-SP.